segunda-feira, 1 de novembro de 2010

“A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode!



Minha alegria é ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania. Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país:

* Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.
* Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.
* Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto.
* Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados em nossa constituição.
* Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República. (Dilma Vana Rousseff Linhares – Presidente Eleita)


“FOI A VONTADE DE D’US ?”
“  Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Teu nome; venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu;” (Mt. 6:9-10)
            Como pensar sobre o que é à vontade de D’us quando possuímos nossa própria vontade fortalecida em nós mesmos? Hoje o Brasil amanheceu com uma nova Presidente da República eleita pela maioria do povo. Foi um processo eleitoral cheio de polêmicas; e eu pude perceber um povo chamado de “povo de D’us” preocupado com quem seria nosso governante nos próximos quatro anos. O povo evangélico, e devo me incluir nele, vive dizendo que: “a vontade de D’us seja feita”, se isso aconteceu assim “é porque D’us permitiu”, que tudo “está no controle de D’us”. Eu soube de igrejas que fizeram “correntes de oração” para que determinado candidato não vencesse, e para que o candidato determinado ganhasse. Eu passei a pensar, será que realmente somos desejosos de que à vontade de D’us seja realizada? Quando, e como saber se a vontade de D’us foi realizada? Na minha modesta opinião só existe uma forma de obter a resposta a esta questão, a vontade de D’us é realizada quando vemos vidas santificadas, quando nossa própria vida é santificada. Eu pergunto, se foram tantas as orações para que determinada candidata não vencesse as eleições, por que ela venceu? D’us não foi capaz de fazer valer sua vontade? Ou não ouviu as orações? Ou ainda, a vontade de D’us foi esse resultado nas urnas? Talvez muitos não vão gostar do que eu vou dizer, mas o fato é, que mais do que a vontade de D’us queremos é o cumprimento da nossa própria vontade, para satisfação dos nossos próprios deleites...”pedimos e não recebemos, porque pedimos mal para gastarmos em nossos próprios deleites” (Tg 4:3). Precisamos passar a pedir mais santidade para nossas vidas, e estejamos certos de que essa é a verdadeira vontade de D’us, e isso pode incluir perseguições; disposição para abandonar essa relação amorosa que temos com o mundo e tudo o que nele há. A amizade que os “cristãos” estão cultivando com o mundo é inimizade com D’us. E estejam certos, D’us não houve a oração do pecador...”Longe está o Senhor dos ímpios, mas ouve a oração dos justos” (Pv. 15:29). Diante desse resultado nas urnas, penso que é o momento de avaliarmos nossa relação com D’us. Lembro-me agora que todas as vezes que os Israelitas se afastavam do Eterno D’us, o povo era sacrificado, e muitas vezes levado cativo; mas quando eles ouviam a vontade D’us e se curvavam a ela, saiam vencedores de suas batalhas. A equação é a seguinte: Vida no espírito – natureza humana = Santidade. E santidade é à vontade de D’us para nossas vidas. “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb. 12:14). Agora é o momento de nos despirmos de nós mesmos e obedecermos a Palavra de D’us que nos instrui a: “Eu, porem, vos digo: Amai os vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”...”Exorto, pois, antes de tudo que se façam suplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos governantes, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de D’us nosso Salvador” (Mt. 5:44;I Tim. 2:1-2). Que D’us abençoe nossa nova governante, que ela seja capaz de promover a paz, fazer o bem e justiça social a todos os Brasileiros!

Rosana Márcia.