quinta-feira, 29 de abril de 2010

“O SONHO”
“O coração do homem traça os seus caminhos, mas o Senhor lhe dirige os passos”. (Pv. 16:9).
            Um dos meus 20 sobrinhos estudou Direito visando à magistratura, isso é um sonho pra ela, tornar-se uma Juíza. Todos sonhamos com alguma coisa, não conheço alguém que nunca tenha sonhado com algo a realizar. Muitos conseguem realizar seus sonhos, outros desistem dos sonhos porque não conseguem vê-los realizados logo, outros persistem até ver seus sonhos realizados.
            Eu sofro de Catalepsia Projetiva, a chamada paralisia do sono, acontece durante o sono, como forma de evitar que o corpo se mova durante os sonhos. É um fenômeno natural que ocorre todas as noites, embora seja raramente notado pela própria pessoa enquanto se dorme. Momentos antes da mente despertar, a paralisia cessa. Por isso, raramente se tem consciência da sua existência. Se, porventura, a mente despertar antes do mecanismo de paralisação ser desativado, ocorre à consciência da paralisia do sono. Esta consciência pode ser muito perturbadora, pois o indivíduo dá por si mesmo completamente paralisado, incapaz de mover os membros. A mente ainda está a atravessar um período de transição entre o estado de sono e o estado de vigília (ou vice-versa) e nessa altura podem surgir alucinações hipnagógicas: presença de uma pessoa, ouvir vozes ou sons, sensação de flutuação ou de se sair do próprio corpo, imagens de pessoas, visualização de objetos, sensação de ver em redor mesmo tendo os olhos fechados, etc. Tanto as alucinações como a própria paralisia são inofensivas, existindo quem aproveite esta fase para induzir sonhos lúcidos ou alucinações agradáveis, e acontecem ocasionalmente, como resultado de uma má alimentação, maus hábitos de sono, estresse, etc. Por vezes, podem indicar a existência de um outro problema maior, como, por exemplo, a narcolepsia. Ao fim de algum tempo (que pode variar de alguns segundos até cerca de três minutos), a paralisia cessa e o corpo readquire capacidade de se mover novamente. Um dos conselhos mais usuais é ficar parado a respirar lentamente e esperar que passe. Enquanto se concentra na respiração, a mente divaga e quando menos espera o corpo deixa de estar paralisado. Pode-se tentar mover um dedo e lentamente mover o resto da mão, do braço, etc até que todo o corpo se mova. Outra técnica popular é piscar varias vezes, ou fechar os olhos fazendo um pouco de força. De qualquer dos modos, o corpo acabará por "desativar" a paralisia.
            Porque estou contando isso? É porque vejo que algumas pessoas vivem de forma “cataléptica”, deixam de sonhar e assumem uma postura de paralisia diante da vida, nada mais as motiva. E eu fico a pensar, qual é o sonho que temos sonhado? Que caminho temos traçado pra nossas vidas? Nesses sonhos à vontade de D’us está impressa? Não há maior realização que a concretização dos sonhos que foram conduzidos por D’us. Estamos sempre excluindo D’us das nossas vidas e depois diante do despertar do sono e da não realização dos nossos sonhos, nos tornamos catalépticos diante da vida, e então responsabilizamos D’us por toda a nossa frustração e fracasso. Só há um momento em que a catalepsia é positiva, é aquele quando ficamos paralisados para que D’us construa nossos movimentos e nossos sonhos. Deixe que D’us conduza seus movimentos para que você saia do estado de catalepsia e realize seus sonhos na condução Dele, o Pai.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 26 de abril de 2010


“A FLOR ROXA DA GOIABEIRA”

“A glória do meu Pai é conhecida por meio dos frutos que vocês produzem...fui Eu que os escolhi para que vão e dêem muito fruto, e que esses frutos não se estraguem.” (Jo.15:8 e 16).
            Eu já contei pra vocês que da janela do meu quarto eu vejo uma goiabeira, pois então, minha filha olhava pela janela e exclamou – “mãe a goiabeira está dando flor”, eu, muito espantada repliquei, não é época de flores na goiabeira, mas ela insistiu dizendo, está sim, são flores roxas. Bom, aí as coisas pioraram, flores roxas na goiabeira? Olhei pela janela e vi o engano, a goiabeira tinha o tronco tomado pela trepadeira Ipomoea Purpúrea, também conhecida como “Glória-da-manhã”, ela é uma trepadeira volúvel e anual, de rápido crescimento, ela escala rapidamente o apoio oferecido, ela é ótima para esconder e disfarçar entulhos e outras “feiúras”, ela é uma planta daninha, suas sementes contêm substancias psicoativas, sendo tóxicas caso ingeridas. Portanto, foi essa planta bonita e perigosa que se fazia passar, no raciocínio da Vicky, como flor de goiabeira. Mais uma vez isso me fez pensar sobre quais os tipos de “plantas” estamos deixando envolver nossas vidas? Se somos uma goiabeira produziremos as flores da goiabeira e conseqüentemente goiaba, mas que trágico fim será se formos uma goiabeira e estivemos cobertos pela flor da “Glória-da-manhã” e após a florada os frutos oferecidos forem sementes tóxicas. Mas, é isso que acontece com muitos de nós somos algo e aparentamos outro. Existe dois aspectos nesta situação, um positivo e outro negativo. O positivo é, se como goiabas nos deixarmos ser envolvidos por plantas que gerarão frutos “dignos de arrependimento”, então há glória nisso, mas se nos deixamos envolver por plantas daninhas, que mesmo com seu aspecto formoso, nossos frutos serão tóxicos. Eu gostaria aqui de comparar o envolvimento da goiabeira pela “glória-da-manhã” como aqueles “crentes” que por fora exibem incomparável beleza, mas nunca revelam exatamente o que são, não querem ser eles mesmos, mas escolhem mal a “planta” que envolve suas vidas, deixam de ser goiabeiras e oferecem a todos que se aproximam frutos de morte, quando deveriam deixar de ser eles mesmos para que a planta que os envolvesse  fosse a “videira verdadeira” que produz “a glória de D’us” através dos seus frutos. Quando olham para nossas vidas, o que é que outros têm visto? Uma linda flor roxa no pé de goiabeira, mas que produz veneno? Ou, uma goiabeira que produz verdadeiramente goiaba? Nossos olhos nos enganarão se não conhecermos a árvore, assim como a Vicky se enganou por não conhecer as flores da goiabeira. Mas se Cristo estiver envolvendo nossas vidas inteiramente, produziremos os frutos que provêm do Pai, e ninguém ao se aproximar de nós será seduzido pela beleza das nossas flores de frutos venenosos, mas experimentarão os frutos bons que produziremos porque estamos unidos a “Videira verdadeira”. Como Cristão verdadeiros devemos abrir mão do que somos, e que isso seja para  Jesus viver a Sua vida em nós, porque isso agrada a D’us, nunca para sermos hospedeiros de “plantas daninhas”.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 19 de abril de 2010


TEMPLOS OU IGREJAS

Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; ao contrário, animemos uns aos outros”. (Hb. 10:25)

            Ontem, quando tomava o café da manhã com minha filha, comentávamos sobre o domingo e sua instituição como “Dia do Senhor”. Falávamos sobre a igreja primitiva que “Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade” (At. 2:46), eles não estavam juntos somente no domingo, ou no sábado, estavam reunidos todos os dias, e isso faz realmente muito sentido quando reconhecemos que a Igreja é o corpo de Cristo.
            Eu, no dia de ontem – domingo, assistia a reunião na Igreja batista local e o pastor  fez a seguinte pergunta: Por que você veio hoje aqui? Então fiquei tentando imaginar as respostas nas mentes de todas aquelas pessoas, e pensei, certamente muitos não sabem porque estão ali, muitos vão ali por hábito, muitos vão ali para encontrar os amigos, muitos vão ali porque acham que D’us habita naquele prédio, muitos vão ali porque gostam da música, muitos vão ali para contatos profissionais, muitos vão ali para namorar, muitos vão ali para aprender a Bíblia, muitos vão ali para ter comunhão com outros, etc. Mas, o fato é que se somos o corpo de Cristo, como é que só nos reunimos um dia na semana? Por acaso você encontra seu braço, suas pernas apenas uma vez na semana? Como pode os membros de um corpo não estarem ligados o tempo todo? Perdemos a noção de Igreja há muito tempo, a Bíblia fala: “Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns aos outros o que tinham. Vendiam suas propriedades e outras coisas e repartiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um. Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do templo. E nas suas casas partiam o pão e comiam com alegria e humildade. Louvavam a D’us por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava àquele grupo as pessoas que iam sendo salvas”  (At. 2:44-47). Será que temos coragem de viver como os cristãos primitivos? Acho que sim, se fomos juntados pelo Senhor, agora se o ajuntamento é meramente humano, então o “Dia do Senhor” será sempre o domingo ou o sábado, porque seremos apenas e tão somente pessoas, cada uma com seu próprio ego e não corpo de Cristo, que se importa quando qualquer dos seus membros necessite de algo.
            Quero deixar com vocês, a letra de um poeta cristão chamado João Alexandre, para meditar.

CORAÇÃO DE PEDRA
Ali é o lugar ideal pra quem quiser se esconder e ser mais um na multidão
Ali é onde os homens se abraçam mas na hora de pagar o preço, lavam as mãos
Ali é onde todos se encontram mas acabam se perdendo por
achar que são invencíveis
Ali não há lugar pra tristeza, pra angústia, pra dor ou pra gemidos inexprimíveis
Deus não habita mais em templos feitos por mãos de Homens
Deus não será jamais acorrentado às paredes de uma Religião
Deus não habita mais em templos feitos por mãos de Homens
Deus não será jamais enclausurado na escuridão de quem ainda tem
um coração de pedra
Ali ninguém conhece a essência, tão somente a aparência de viver em comunhão
Ali é onde os loucos se entendem, onde os sábios se
prendem ao valor da tradição
Um falso paraíso presente, um fanatismo distante, um Cristianismo sem direção
Ali é onde todos proíbem, onde todos permitem, onde
São assim, nem "sim" nem "não"
Que vença, mesmo que haja desavença, todo aquele que
Repensa na crença da onipresença de D’us
Sejamos coerentes, transparentes, reluzentes,
Conscientes, todos crentes que somos os filhos seus
Na rua, no trabalho, na escola, na loja, na padaria,
No posto, na rodovia, na congregação
Que haja em nós o mesmo sentimento: que D’us habite em
Nosso coração!

Rosana Márcia.

sexta-feira, 16 de abril de 2010



AINDA ONTEM...
“Quando eu era jovem, a minha maneira de falar, de sentir e de pensar era de jovem. agora que já sou adulto não tenho mais essas maneiras de jovem”. (I Co. 13:11).

            Ontem eu recebi um e-mail com uma música de Charles Aznavour que dizia assim:
“Ainda Ontem...
Ontem ainda eu tinha vinte anos
Acariciava o tempo e brincava de viver como se brinca de namorar
E vivia a noite sem considerar meus dias que escorriam no tempo
Fiz tantos projetos que ficaram no ar
Alimentei tantas esperanças que bateram asas
Que permaneço perdido sem saber aonde ir
Os olhos procurando o Céu mas, o coração posto na Terra
Ontem ainda eu tinha vinte anos
Desperdiçava o tempo acreditando que o fazia parar para retê-lo, e até ultrapassá-lo
Só fiz correr e me esfalfar
Ignorando o passado que conduz ao futuro
Precedia da palavra “eu” qualquer conversação
E opinava que eu queria o melhor
Por criticar o mundo com desenvoltura
Ontem ainda eu tinha vinte anos
Mas perdi meu tempo a cometer loucuras
O que não me deixa, no fundo
Nada é realmente concreto
Além de algumas rugas na fronte e o medo do tédio
Porque meus amores morreram antes de existir
Meus amigos partiram e não mais retornarão
Por minha culpa criei o vazio em torno a mim
E gastei minha vida e meus anos de juventude
Do melhor e do pior descartando o melhor
Imobilizei meus sorrisos e congelei meus choros
Onde estão agora meus vinte anos?”
            Essa letra me tocou profundamente, porque fui arremetida ao meu passado, minha juventude, e vi que muitas daquelas palavras têm a ver com o que fui, e isso me entristeceu porque, em muitos momentos não vivi da forma que agradasse  ao D’us Eterno. Eu “aceitei Jesus” aos 6 anos de idade e fui batizada aos 7 anos. Causei espanto na igreja local por saber na “ponta da língua” toda doutrina Batista. Mas, qual a importância de “honrar com os lábios e ter o coração longe de D’us”? Foi o que eu fiz, e o que muitos fazem ainda hoje. A forma como escolhermos trilhar nossa juventude é uma “maquete” do “edifício” que seremos no futuro. Charles termina a música de forma muito deprimente, talvez porque não conseguisse enxergar que nunca é tarde para “darmos uma guinada” na vida. Nossos erros do passado não precisam ser mantidos no presente, ou, repetidos no futuro. Podemos a qualquer tempo derrubar o “edifício” atual e construir um novo. E é isso que D’us espera de nós, que derrubemos essa “casa” firmada na areia que chamamos de vida, e “cheguemos perto do Senhor, a Pedra viva que os seres humanos rejeitaram como inútil, mas que D’us escolheu como de grande valor, nós também somos “pedras vivas” e que D’us quer usar na construção de um templo espiritual” (I Pe. 4 e 5). é preciso destruir o que somos, produto do nosso passado sem D’us, para nos tornarmos uma “pedra” igual a Jesus, para que possamos nos encaixar com perfeição no templo de D’us.
            Ontem nos meus vinte anos... eles se foram e todos os pecados que cometemos foram perdoados por D’us através do sacrifício de Jesus na Cruz, ao derramar seu precioso sangue. O importante é o que farei, o que faremos dos anos que ainda nos restam? Qual será a letra da música final das nossas vidas?
“Lembre-se do seu Criador enquanto você é ainda é jovem.... a conclusão é esta: Tema a D’us e obedeça aos seus mandamentos porque foi para isso que fomos criados. Nós teremos de prestar contas a D’us de tudo que fizermos e até daquilo que fizermos em segredo, seja o bem ou o mal”. (Ecl. 12:1; 13 e 14).

Rosana Márcia.

terça-feira, 13 de abril de 2010


SANTOS?

“Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos” (Sl 116:15).

            Ontem logo após o almoço recebi uma ligação da minha irmã, avisando que uma tia nossa havia morrido. A princípio fui abatida por uma tristeza imensa, mas logo comecei a lembrar da vida da tia Augusta, e o primeiro versículo que veio a minha mente foi: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”. Eu me lembrei que sempre quando estive perto dela era impossível vê-la de outra forma que não fosse como uma cristã. Será que quando eu morrer alguém me associará a esse versículo também? Ou, será que alguém dirá aquela famosa frase: “já foi tarde”.
            O que é ser um santo do Senhor? A Bíblia diz: “Sede santos porque Eu Sou santo”. “Santidade não é um atributo de Deus, mas sua natureza essencial (Espírito Santo). Santidade se refere a Deus e ou aquilo feito santo por ele e portanto nenhuma santidade existe fora dele. "Santo" indica a própria separação de Deus da impureza ou pecado em sua perfeição de ser. Coisas que eram inerentemente limpas poderiam tornar-se santas ao serem dedicadas a Deus e seu serviço, tanto por Deus como por uma cerimônia estabelecida por ele. Somente Deus tem poder e autoridade para tornar santos e purificar coisas contaminadas pela impureza. Portanto, toda santidade vem de Deus” (1). Como nos tornarmos santos como D’us é Santo? Só há uma forma na minha opinião, é viver a vida de Jesus em nós, é abrirmos mão do que somos e de toda a nossa natureza, nos revestirmos de um “novo homem” – aquele resgatado por Jesus na cruz do Calvário. É preciso nos despir do nosso “velho homem”, onde só há desejos de uma vida longe de D’us. Ser santo como D’us é santo, é livrar de toda a impureza que adquirimos diariamente. Meu marido gosta de falar que somos como um “HD” e quando usamos a “Internet” acessamos várias páginas, o “HD” fica cheio de páginas, inclusive as que não acessamos diretamente, mas que vieram junto; e que diariamente precisamos fazer uma “limpeza no disco”. E isso me faz pensar que nossa mente é como um “HD” cheio de páginas e a maioria delas cheia de coisas que não são “santas”, e que “lotam” nosso “disco” impedindo-nos de ouvir o Espírito Santo, e não deixando espaço para que Seus frutos o ocupem, fazendo, assim, de nós, Santos como nosso D’us é Santo.
            Como tem sido nossa vida? Que direção você tem tomado para alcançar a santidade?   Seremos lembrados no dia da nossa morte como Santos do Senhor?

Rosana Márcia.


1 Steve Quillan – Estudos da Bíblia

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"MASCARADOS"
“...Pois são como túmulos caiados de branco, que por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos mortos e de podridão. Por fora vocês parecem boas pessoas, mas por dentro estão cheios de mentiras e pecados.” (Mt. 23:27-28)

            Mahatma Gandhy, certa vez, declarou que se os cristãos vivessem de acordo com o Sermão do Monte, toda a Índia seguiria a Cristo. E isso me fez pensar sobre como nosso exemplo influencia e modifica as pessoas, para o bem, ou, para o mal. Pensar na prática do cristianismo sempre me faz olhar pra mim mesma, porque um dia alguém chegou pra mim e me acusou de hipócrita, aquela acusação me indignou, como eu? Tão “religiosa”, tão envolvida com as atividades da “igreja” poderia ser acusada de hipócrita? Naquele dia, diante da minha indignação abri a Bíblia e comecei a ler o texto de Mateus 23, e era como se Jesus estivesse falando pra mim e de mim, daquele dia em diante prometi que não mais viveria daquela forma. Mas não é fácil, somos pegos diariamente pregando o que não vivemos.
            Hoje eu lia uma reportagem onde  dizia que os cristãos representam 1/3 da população mundial, e que hoje o cristianismo é a maior religião do mundo com 2 bilhões de seguidores, entenda-se aqui, que são considerados cristãos aqueles que se dizem “seguidores” de Jesus, e isso inclui Batistas, Presbiterianos, Católicos, Metodistas, Luteranos, Universal do Reino de D’us, Mórmons, Menonitas, etc. E isso me fez lembrar das palavras de Gandhy que eu mencionei acima, viver o cristianismo verdadeiramente converteria a Índia toda. Mas, viver o que Jesus ensinou e viver como ele viveu requer renuncia de nós mesmos, a morte do nosso ego. Porém, o nosso sistema incentiva a cada dia o fortalecimento do nosso ego, e passamos a viver cada dia mais uma vida completamente distante do que D’us espera de nós. Vivemos cada dia mais uma vida de satisfação dos nossos próprios desejos, fortalecendo assim o pecado dentro de nós. E tudo isso endossado por uma religião humana, onde mostramos uma aparência bonita, mas nossas atitudes são feias. Somos verdadeiros “túmulos caiados de branco”, onde por fora é limpo e bonito, mas dentro está cheio de podridão. Eu pergunto, o que é ser um dos 2 bilhões seguidores de Jesus? Quantos realmente desses 2 bilhões seguem de fato o Senhor Jesus? Estamos entre aqueles que seguem verdadeiramente Jesus e praticamos seus ensinamentos? Ou, estamos entre aqueles que se dizem seguidores de Jesus, mas vivem uma vida em delitos e pecados?
            Cristãos? Hipócritas? Que tipo de máscara temos usado? Quem somos nós? Como diz um pregador que eu ouvi outro dia, “nós sabemos quem é Jesus, mas, Jesus sabe quem somos nós"? Seremos reconhecidos por Ele no dia final? Nossos frutos refletem a vida de Jesus em nós? Podemos mudar nossa aparência exterior, mas nosso interior D’us conhece e vê, temos consciência disso?

Rosana Márcia.

quinta-feira, 8 de abril de 2010


UMA EMPRESA?

“Depois o D’us Eterno disse: - Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer alguém para ele que o ajude como se fosse a sua outra metade... É por isso que o homem deixa seu pai e sua mãe para se unir com sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa” (Gên. 2:18 e 24)
           
            No domingo de Páscoa eu e minha família almoçamos na casa de irmãos, e durante a preparação do almoço comentávamos sobre uma conhecida nossa que estava entrando em depressão, e uma das causas era a cobrança do seu marido diante do que conquistaram com a relação deles como casal, ele disse a ela que ambos estavam juntos há dois anos e nada conquistaram juntos, no caso aqui são conquistas materiais. Foi então que eu comecei a pensar sobre o que é o casamento? Quando o casamento é uma “sociedade Ltda”, onde duas pessoas se unem a fim de conquistar bens materiais e somente isso, eles acabam tendo entre si uma “relação societária” e não uma relação conjugal, e quando um sócio não está atendendo as expectativas do outro dentro da empresa, a sociedade acaba. Meu marido teve alguns sócios ao longo da sua vida profissional, e o comentário que sempre ouvíamos é que sociedade é um casamento. Eu ficava me perguntando como pode o casamento ser comparado a uma empresa? E agora eu entendo, a Bíblia diz: “Assim já não são duas pessoas. Mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que D’us uniu.” (Mc. 19:6), numa empresa somos nós que escolhemos o sócio pelas suas capacidades e conquistas profissionais, pela sua competência em empreender, etc; a Bíblia diz que D’us une o casal, e numa relação onde D’us foi o responsável, quais devem ser as conquistas prioritárias? Às vezes olho pra alguns casamentos e me entristeço, vejo uma disputa entre quem é o melhor, o mais forte, o mais bem sucedido. Como tem sido o meu, o seu casamento? Temos uma relação de amor mútuo na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na fartura ou na pobreza? Temos realizado conquistas que agradam a D’us? Conquistas pertinentes a uma união abençoada por D’us? Ou, será que nosso casamento é apenas uma “empresa” onde contabilizamos os lucros e prejuízos e fechamos as portas caso a “apuração do resultado” seja prejuízo?
            O casamento do cristão verdadeiro é alicerçado no amor, as conquistas são materiais também, mas, elas vêm através de uma relação de amor, cumplicidade, companheirismo; quando o outro está fraco nossa força dobra para que possamos carregar nosso cônjuge. Quando nascem os filhos, nossas conquistas são pra eles, e nem sempre elas serão materiais, porque na vida de pais cristãos a maior conquista é a certeza de que seus filhos também viverão uma vida em santidade e herdarão uma vida eterna com D’us. A maior conquista do casamento é vivê-lo inteiramente debaixo da dependência de D’us, e se isso incluir conquistas e bens materiais serão somente um conforto para essa vida terrena, porque daqui nada levaremos, tudo será deixado, por isso “ajuntemos riquezas no céu, onde as traças e ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las” (Mt. 6:20). Nada pode destruir as conquistas que agradam a D’us, por isso vivamos uma vida, dentro do casamento, que agrade a D’us. Não existe maior conquista onde D’us é o “sócio majoritário”, é uma verdadeira garantia de “aposentadoria” onde nada nos faltará.

Rosana Márcia.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

“O Diabo e sua Filha”
“...Quando o Diabo mente, está apenas fazendo o que é o seu costume, pois é mentiroso e é o pai de todas as mentiras.” (Jo. 8:44)  

            Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia das Mentiras ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
            Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
            Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".
            No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
            Hoje, infelizmente parece que muitos têm o prazer de comemorar esse dia,  se esquecem que estão enaltecendo a “filha” do diabo e a ele próprio. Brincar de mentir, e estar praticando a mentira nesse dia e em outros dias, é estar compactuando com o diabo e tendo atitudes que D’us abomina. Eu mesma já brinquei de pregar mentiras no 1º de abril quando era jovem e vivia enganada pelo mentiroso. O Diabo está sempre introduzindo mentiras para afastar o homem de D’us, confundir suas mentes e levá-lo a prática do pecado. Hoje quando lia as notícias, vi uma grande mentira preste a ser incutida no nosso cotidiano: “A Conae* pretende traçar diretrizes para a educação do país, que podem ser incorporadas no Plano Nacional de Educação. É este plano que define o que será prioridade no ensino brasileiro nos próximos dez anos.
Além da presença nos livros escolares, a temática LGBT deverá ser ensinada nas faculdades e cursos de formação de professores. Além disso, de acordo com Reis, a conferência definiu que o livro didático não poderá ter conteúdos que discriminam homossexuais. “É o fim das piadas sobre gays nos livros”, diz”. Vejam como o nosso inimigo, o Diabo escolheu o “dia da mentira” para noticiar que, o que D’us condena, o que o Eterno abomina, será ensinado como “verdade” nas escolas, aos nossos filhos. E professores terão que ensinar mentiras nas escolas porque se tornará Lei. D’us criou homem e mulher, não é uma opção ser homem ou mulher, fomos criados e nascemos com o sexo definido.
            Quantas mentiras mais estão sendo introduzidas no nosso cotidiano com nossa aprovação, ou, com nossa omissão? A Bíblia diz: “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.” (Rm 1:32). Qual tem sido nossa posição? Estamos nos posicionando ao lado de D’us? Ou, estamos nos deixando levar por toda sorte de mentiras?

Rosana Márcia.  

*CONAE – Conferência Nacional de Educação.