segunda-feira, 31 de maio de 2010

“A MANOBRA DE HEIMLICH”

“Vistam-se com essa nova natureza, que D’us criou de acordo com sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, que é correta e dedicada a Ele.” (Ef.4:24)
            Ontem eu quase perco meu marido para a morte. Estávamos almoçando juntos como sempre acontece aos domingos, quando de repente o José levantou-se bruscamente da mesa e começou a tossir, a princípio achamos que era um simples engasgo, mas era grave, ele não conseguia mais respirar, levantamos, eu e a Vicke, e começamos tentar ajudá-lo, a Vicke batia nas costas dele e eu então me lembrei que deveria iniciar a conhecida “manobra de Heimlich”, mas na hora do desespero não sei se estava fazendo certo ou não, parecia estar errado porque ele não conseguia voltar a respirar causando-nos pânico, então pedi que a Vicke ligasse para a emergência, foi quando o procedimento surtiu o resultado desejado e ele voltou a respirar.
            A “Manobra de Heimlich”, o médico Henry Heimlich era um cirurgião torácico que em 1974 desenvolveu a técnica ao descobrir que o engasgamento era a sexta causa de morte mais comum nos Estados Unidos, por isso o procedimento leva o seu nome,  é a seguinte, para quem ainda não conhece e precise usar, o que eu não desejo pra ninguém:
              Se a vítima ainda estiver respirando ou tossindo, facilite suas tentativas de se desengasgar, caso contrário, se a vítima não estiver conseguindo nem tossir, siga o procedimento:

  1. Posicione-se atrás da vítima;
  2. Coloque uma mão fechada exatamente entre o umbigo e o osso pontudo do peito;
  3. Coloque sua outra mão aberta sobre a mão fechada e desfira 5 golpes para cima e para dentro da barriga da vítima até que o objeto saia ou a vítima fique inconsciente.

            Se a vítima tornar-se inconsciente:
  1. Deite a vítima de costas;
  2. Cavalgue a vítima na altura das coxas;
  3. Coloque suas mãos, uma em cima da outra, abertas exatamente entre o umbigo e o osso pontudo do peito;
  4. Desfira 5 golpes para cima e para dentro da vítima e a cada seqüência faça uma ventilação boca-a-boca;
  5. Verifique o pulso, se o coração parar de bater, faça uma massagem cardíaca;
  6. Chame por socorro.            

       O José estava engasgado com um grão de arroz, um simples grão de arroz poderia tê-lo levado a morte, e isso me faz lembrar como pequenas coisas, que não damos muita importância, podem nos levar a morte espiritual, e que se não for aplicado o procedimento certo acordaremos no inferno. Quantas vezes deixamos entrar em nossas vidas pequenos pecados que muitas vezes dizemos a nós mesmos, “não estou prejudicando ninguém com isso”, e nos esquecemos que D’us vê todas as coisas e Ele deseja que sejamos semelhantes ao seu Filho Jesus. Que deixemos de lado tudo que nos afasta de uma vida santa e irrepreensível. Quando deixamos que “pecados pequenos” entrem na nossa vida, é como um grão de arroz obstruindo a traquéia impedindo o ar de entrar em nossos pulmões levando-nos a morte por algo aparentemente tão inofensivo. O que temos feito com nossas vidas? Num simples grão de arroz provocando um engasgamento, temos aplicado o procedimento correto? Em um simples pecado que tenta se instalar em nossas vidas, temos aplicado os procedimentos que Jesus nos ensinou? Para um pequeno pecado que tenta se instalar na nossa vida, como o grão de arroz que se instalou e bloqueava a traquéia do José e poderia tê-lo matado, o procedimento certo deve ser aplicado,  revestir-nos da nova natureza que alcançamos através do sacrifício de Jesus na cruz é o procedimento para livrar-nos de uma vida de pecados!
Rosana Márcia.

quarta-feira, 26 de maio de 2010


“VAIDADE”

“ ...enchei-vos do Espírito...”. “Já estou crucificado com Cristo, e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim”. (Ef. 5:18, Gal. 2:20)
            Uma vez eu assisti um filme intitulado “O Advogado do Diabo”, O filme conta a história de Kevin Lomax , um jovem e bem sucedido advogado do interior da Florida, que nunca perdeu um caso. Não importa que tipo de crime ou culpa, Lomax tem o poder de seduzir o júri que se rende aos seus argumentos e absolve seus clientes.  Durante um julgamento fica claro para Lomax que seu cliente é culpado de molestar crianças. Entretanto ao invés de enfrentar seu drama de consciência ele se rende ao impulso de continuar como vencedor e de forma brilhante consegue virar o jogo, inocentando o acusado. Seu triunfo atrai a atenção de John Milton o carismático dono de uma poderosa empresa em Nova York. Lomax é convidado para trabalhar no departamento jurídico (criminal) da Milton, Chadwick Water com um alto salário e muitos benefícios. Apesar da objeção de sua mãe Lomax, se muda para Nova York com sua esposa Mary Ann . Ali ele encontra o poderoso e brilhante fundador e dono desta misteriosa empresa com interesses e clientes em todo o mundo. Lomax é seduzido pelo imponente apartamento, as lindas mulheres e homens poderosos que trabalham naquela empresa e logo se destaca defendendo nas cortes. Mary Ann está fascinada com seu novo e oportuno estilo de vida, em meio aos ricos e famosos da cidade. Oprimida por visões e manifestações demoníacas, Mary Ann mergulha na insanidade enquanto Lomax segue sua carreira enfrentando um novo desafio ao defender um mega incorporador acusado de três assassinatos. A visão da morte de um dos diretores da empresa e outras aparições demoníacas acabam levando Mary Ann ao suicídio. Lomax descobre então que Milton é seu pai. Sua mãe havia sido seduzida por ele durante um congresso evangélico em NewYork. No confronto final, Milton quer que Lomax possua a linda Christabelle, também sua filha, para que o anti-cristo seja gerado. Premido por sua consciência e sem saída Lomax atira contra sua própria cabeça. Resumindo, o advogado acaba seduzido pela vaidade em ser um advogado bem sucedido e por isso desperta o interesse do “Diabo” do filme, que faz com que ele não considere nada mais, apenas o sucesso que consegue através da falta de escrúpulos. Lembrando desse filme não pude deixar de pensar que o nosso inimigo, o diabo, muitas vezes não precisa usar outras pessoas, ou fatos sobrenaturais para manter-nos sob seu controle, ele usa o que somos, nossas vaidades, e com elas ele nos derruba e nos coloca exatamente onde ele quer – longe de D’us e escravos do pecado. Qual é nossa vaidade? hoje eu pensava nisso, quando lembrava das nossas atitudes diante do que o mundo nos oferece. Por exemplo, eu começo a seguir uma comunidade num site de relacionamentos, então eu estou dizendo a todos que concordo com forma de pensar e a postura daquela comunidade, certo? Eu começo a seguir um blog, então eu demonstro a todos que concordo com o que aquela pessoa escreve no seu blog, não é mesmo? Eu pensava nisso, porque tenho sempre a curiosidade de ver quantas pessoas estão me seguindo no blog, e me envaideço quando tem um novo seguidor ( que a propósito são poucos e raramente tem um novo). Então, passo a refletir sobre minha atitude, tenho deixado que o diabo use minha vaidade para me encher de mim mesma e me afastar da vontade de D’us? Sim, porque cada vez que nos enchemos de nós mesmos não há espaço para que Jesus viva sua vida em nós. E o Diabo sabe disso, sabe que se alimentar nossas vaidades será muito mais fácil manter-nos longe de uma vida de santidade. Tenho seguido a Jesus e por isso sou reconhecido como seu discípulo? E porque o sigo tenho suas marcas tecidas em minha vida? Ou será que vivo alimentando minhas vaidades e dando lugar ao diabo? No final do filme o advogado se mata e por isso o Diabo não consegue realizar o seu plano, então, o tempo volta e o advogado decide mudar seu comportamento e o cliente que ele defendia acaba condenado, no entanto quando ele está saindo do tribunal o diabo assume a forma de um jornalista e tenta seduzi-lo a contar sua história na promessa que ela fará um imenso sucesso. Nosso advogado do filme vence a vaidade de não perder nenhum caso e está prestes a cair em outra faceta da vaidade, o sucesso através da história da sua vida.
            É preciso estar alerta, nosso inimigo não está na guerra sem conhecer o adversário, ele nos conhece muito bem, e tentará usar exatamente nosso ego sem D’us para nos derrubar. Por isso devemos viver a vida de Jesus em nós porque somente assim encontraremos a vitória em Cristo Jesus nosso Salvador.
            Qual é sua vaidade?

Rosana Márcia.

quarta-feira, 19 de maio de 2010


“NA COVA DOS LEÕES”

“...mandou que trouxessem Daniel e o jogassem na cova dos leões. E o rei disse a Daniel: - Espero que o seu D’us, a quem você serve com tanta dedicação, o salve”. (Dn. 6:16) 
            A Bíblia conta que um jovem chamado Daniel, servo de D’us, por sua escolha em não negar ao D’us Eterno, foi jogado na cova dos leões para ser devorado por eles. E a história ainda conta que os leões não foram alimentados por alguns dias, para quando Daniel fosse jogado ali não sobrevivesse aos leões famintos. E isso me leva a pensar que, é assim que cristãos verdadeiros se sentem diante desse mundo. O mundo como está hoje é uma “cova de leões”. Daniel não foi jogado em uma cova onde havia leões, ele foi jogado na cova dos leões. É assim que eu me sinto na maioria das vezes aqui nesse mundo, dentro da cova de leões famintos, prontos pra devorar. A Bíblia ainda diz, que “o nosso inimigo, o Diabo, anda ao derredor, feito um leão procurando a quem tragar”. E eu me pergunto como é que vamos parar muitas vezes dentro da cova dos leões? Se for por escolhas como as de Daniel, então certamente D’us mandará seu Anjo para fechar a boca dos leões. Mas, o triste é que muitas vezes vamos parar na cova dos leões caminhando com nossos próprios pés, quando vivemos como aqueles que são filhos do Diabo, e eu pergunto, como D’us nos livrará? E eu respondo, pela sua muita misericórdia por nós. Sim, “Sua misericórdia é a causa de não sermos consumidos”. E eu também pergunto, como livrar nossos filhos da “cova dos leões”? Vejo hoje que muitos jovens são enganados e enredados, e acabam diante desse perigo, e muitos acabam sendo devorados. Temos feito tudo que está ao nosso alcance, como pais, para impedir que nossos filhos caminhem a passos largos para a “cova dos leões”? Todos os dias eu peço sabedoria a D’us para conduzir minha única filha pelo caminho que agrada a D’us, e eu vejo como é difícil ajudá-la, porque são tantas más influências, que não dá pra ficar relaxado um só segundo, mas é preciso estar sempre vigilante, por o inimigo está sempre em volta. Se não caminhamos rumo a perdição na cova dos leões, os leões se aproximam esperando uma oportunidade para atacar e devorar. Mas existe um “antídoto” para sair vitorioso dessa situação, D’us diz, “resisti ao Diabo e ele fugirá de vós”. É preciso resistir, mesmo que pareça algo bom aos olhos, mas se dentro de nós o Espírito de D’us nos alerta, resistamos, confiantes que D’us nos dará a vitória. Sempre ao acordar oro ao D’us Eterno, que está no céu, pela minha filha que sai todos os dias para ir a escola, e eu sei que lá existem muitos “caminhos que parecem bons, mas que o fim deles é um fim de morte”, mas existe outro segredo para ajudarmos nossos filhos nessa luta tão desigual contra o mal, o segredo é vivermos tudo o que pregamos sobre D’us aos nossos filhos, porque ainda que haja um tropeço, eles sempre darão ouvidos, as nossas palavras, porque  vivemos o que pregamos. Por isso, “não sejam somente ouvintes da Palavra de D’us, mas ponham em prática o que ela manda” (Tg. 1:22); “Portanto, obedeçam a D’us, resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês”. (Tg. 4:7); “Estejam alerta e fiquem vigiando porque o inimigo, o Diabo, anda em volta de vocês como um leão que ruge, procurando alguém para devorar”. (1 Pe.5:8).
            Pensemos, se estamos na “cova dos leões” por obedecermos a D’us, como Jesus fez, então, podemos ficar tranqüilos porque D’us mandará o “seu Anjo para fechar a boca dos leões”. Mas tenhamos cuidado se estivermos indo parar na “cova dos leões” por nossas próprias escolhas erradas, corremos um grande risco de sermos devorados.

Rosana Márcia.

terça-feira, 11 de maio de 2010





“INTOLERANTES”

“Por isso D’us manda o poder do erro agir neles para que acreditem na mentira”. (2 Tess. 2:11).
            Ontem eu lia uma revista de grande circulação no país, a sua matéria de capa era: “Ser jovem e gay, a vida sem dramas”. A reportagem mostrava jovens e adolescentes que assumiram sua homossexualidade como uma “orientação e opção sexual”, a matéria fazia questão de apresentar nossa juventude de hoje como indivíduos tolerantes, e que estavam dando uma grande lição aos adultos “intolerantes” na questão do homossexualismo. Então, eu comecei a pensar como o sistema tenta “enfiar goela abaixo” um assunto que D’us diz que é pecado. O autor da matéria chama nossos jovens de “A geração da tolerância”, fala que: “os adolescentes e jovens brasileiros começam a vencer o arraigado preconceito contra os homossexuais, e nunca foi tão natural ser diferente quanto agora. É uma conquista da juventude que deveria servir de lição para muitos adultos.” Ele generaliza, excluindo totalmente os jovens verdadeiramente cristãos e que tem sua orientação de vida pautada na Palavra de D’us. Mas, o que eu acho pior de tudo é que crer em D’us, e obedecer a Seus ensinamentos, tornou-se “sinônimo” de intolerância. Josef Goebbels, ministro de propaganda do Reich disse: “A mentira dita cem vezes torna-se verdade”, e é isso que eu penso que nosso sistema tem feito sob a orientação do Diabo, que é o pai da mentira e de todos os mentirosos. A Bíblia diz que: “Por isso D’us manda o poder do erro agir neles para que acreditem na mentira. O resultado disso é que todos os que não crêem na verdade, mas têm prazer na mentira serão condenados”. (2 Tess. 2:11-12), e diz mais: “ que se fosse possível, até os escolhidos por D’us seriam enganados”. (Mt. 24:24).  Não sou intolerante, eu respeito as diferentes formas de crer e opiniões, a questão aqui, é que não se percebe que a tolerância é uma “via de mão dupla”, ao passo que eu sou chamada de intolerante porque não aceito a prática deliberada do pecado, quem pratica o pecado do homossexualismo se faz intolerante porque lhe falta habilidade ou vontade em não respeitar minha crença e minha opinião. Se D’us, Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, diz que a prática do homossexualismo é pecado, e que aqueles que aprovam esse comportamento também pecam (Rm. 1), se sou filha, comprada pelo sangue de Jesus derramado na cruz, não posso aceitar isso, jamais crerei na mentira se Cristo vive em mim. Talvez eu seja perseguida e até presa por praticar os ensinamentos de Jesus, filho do D’us Eterno criador do Universo, mas não me importo, porque para mim o que importa é ser aceita por D’us. “ E diante de tudo isso, o que poderemos dizer? Se D’us está do nosso lado quem nos vencerá? Ele não deixou de entregar nem seu próprio filho, mas o ofereceu por todos nós!...Foi Cristo quem morreu, ou melhor, foi ressuscitado e está à direita de D’us. Ele pede a D’us em nosso favor. então quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguição, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte? como dizem as Escrituras Sagradas: “Por causa de Ti estamos em perigo de morte o dia inteiro. Somos tratados como ovelhas que vão para o matadouro”. Em tudo isso temos a vitória por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho certeza de que nada pode nos separar do amor de D’us: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. em todo o universo não há nada que possa nos separar do amor de D’us, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.” (Rm. 8:31-39). Intolerantes? Não! Somos Cristãos!

Rosana Márcia.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

“A MÃE”

“Falo com vocês como se fossem meus filhos...” (2 Co. 6:13)
            Ontem foi comemorado o “Dia das mães”. Meu marido e minha filha me levaram para almoçar em um restaurante, parece que todos tiveram a mesma idéia, porque foi uma espera de 30 minutos até conseguirmos uma mesa, mas nada que estragasse o dia. Observando todas aquelas pessoas comemorando e “bebemorando” em suas mesas, eu comecei a pensar o que é ser mãe? Eva foi à primeira mãe e não teve mãe, Adão também não teve mãe. como é que esse papel é colocado na Bíblia? É correta essa exaltação às mães? Vejo muitas mulheres que se sentem tristes porque nunca concretizaram o sonho de ser mãe, que a propósito é alimentado desde a infância quando ganhamos nossas bonecas e começamos um “treinamento” maternal. Hoje quando estava no dentista, ele me contava um episódio de um casal que abandonou seus 5 filhos, e eu perguntei pra ele, porque ela precisou ter cinco filhos e depois abandoná-los? Faltou nela instinto materno? O que ser mãe? Quando é que somos mães? Outro dia eu ouvia um depoimento na TV sobre a doença a “Alzheimer”, e a reportagem mostrava uma mulher que não teve filhos e que havia se tornado a mãe de sua mãe, muito curiosa à situação, ela contando que para ela era muito estranho ter que proteger hoje, alguém que a protegeu a vida toda. E ela ainda contava que em muitos momentos de esquecimento sua mãe a chama de “mãe”, e agradece a filha por ser tão boa com ela. Lembrando-me de tudo isso e muitas outras coisas, eu concluo que não é preciso dar a luz para exercer o papel de mãe. Ontem quando conversava com minha irmã Rejane, ela me dizia exatamente isso, sobre quantas vezes o papel de mãe é exercido por pessoas que nunca tiveram seus próprios filhos. E, é verdade, quantas crianças largadas em abrigos carecem de carinho de mãe que nunca tiveram? Quantos adolescentes em “igrejas” precisam de conselhos maternos que não recebem de suas mães? Quantos idosos necessitam de um abraço que nunca receberam de suas mães? A Bíblia é clara nisso, eu me lembro das palavras de Jesus...”Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que ele estimava muito, disse a ela: - Aí está seu filho. Em seguida disse a ele: - Aí está sua mãe” (Jo.26:27), Jesus queria demonstrar com isso que no Cristianismo não há separação por sangue, mas que sua morte nos fez uma só família, somos “mães” de todos, “filhos” de todas as mães, porque em Jesus somos um só corpo, e devemos “ter entre nós o mesmo modo de agir que Jesus tinha...” (Fp.2:5).
            Por isso, hoje eu quero dizer a todas as mulheres que não puderam ter suas próprias crianças, comportem-se como mãe dos filhos dos amigos, mãe dos filhos dos seus irmãos, mãe dos filhos largados em abrigos, mãe de sua mãe. E eu digo com toda certeza, isso agrada a D’us, isso é viver agindo como Jesus agiu, isso é ser corpo de Cristo, isso é ser igreja preparada para a volta do noivo.
            Você já pensou hoje em quantos estão abandonados sem um carinho materno? Feliz Dia de Corpo!

Rosana Márcia.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

http://www.youtube.com/watch?v=BwbVw_DjM1A

“FICAR, EU?”

“Eis que venho sem demora..." (Apoc. 22:12)
           
            Ontem eu recebi 2 vídeos, um deles está postado no link acima. O interessante é que mesmo tendo recebido de pessoas que não se conhecem, ambos me levaram a pensar, ou melhor, a continuar pensando na mesma coisa que ocupava meus pensamentos nas últimas semanas. Um dos vídeos questiona o que é “igreja”, e expõe depoimentos de pessoas não cristãs, o outro vídeo mostra jovens numa reunião em um prédio religioso quando de repente a maioria desaparece, inclusive o pregador, e os poucos que ficaram entram em pânico. Duas coisas me chamam a atenção nos vídeos; a primeira é, como já disse anteriormente, perdeu-se, e não sei em que tempo, a noção da verdadeira igreja. Os depoimentos não caracterizam a verdadeira igreja. http://www.youtube.com/watch?v=iCD9hm3kX6I .
            Havia um filósofo e um governador romano na virada do primeiro século chamado Plínio o jovem, que nos deixou uma preciosa observação daquela era, talvez 10 anos após a morte do apóstolo João. Escrevendo para o imperador Trajano sobre alguns cristãos de primeira e segunda geração que ele tinha colocado na prisão. Ele disse que quando os seguidores de Jesus se encontravam, eles cantavam e faziam um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra e nem negar um depósito quando exigido. Um historiador da Igreja, Rufus M. Jones, disse isso: “A comunhão era um organismo ao invés de uma organização. Os membros tinham uma experiência comum. Eles eram amalgamados. Eram batizados para dentro de um só Espírito. Comiam as refeições em comunidade, todos compartilhavam de um só pão, e todos bebiam de um só cálice....Não havia um sistema rígido. “Costume” não impunha uma mão pesada sobre ninguém. Ainda não tinham rotina e ordem sagrada. Havia muita espontaneidade e iniciativa pessoal. Pessoas e dons eram à base de tudo. Procedimentos eram fluidos e ainda não padronizados... A comunhão era mais como uma família do que igreja como nós chamamos hoje. Tudo era novo e nada precisava ser repetido. Nenhum líder dominava as reuniões. O corpo se reunia como a uma comunidade do Espírito; e, como Paulo disse, onde o Espírito está aí há liberdade não escravidão ou rotina”. Uma igreja que é gerada por Jesus e vive Nele não terá esse péssimo conceito expresso pelos depoentes, a igreja verdadeira certamente terá poder para influenciar a vida de pecadores com seu poder através de Jesus, que é a cabeça da igreja – o corpo. Eu paro e penso, como poderemos nos intitular igreja de Cristo se não vivermos como corpo de Cristo? Talvez você me pergunte, o que é viver como corpo de Cristo? E mais uma vez responderei, aquilo que muitas vezes não consigo colocar em prática, viver como Cristo, é renunciar diariamente o que somos e viver a vida de Jesus em nós. O outro vídeo, o que mostra o arrebatamento da igreja, é a segunda coisa que me chama atenção. naquela simulação a maioria das pessoas que se encontravam ali é arrebatada, como a igreja e corpo de Cristo, e eu digo sem medo de errar – a maioria, que freqüentam assiduamente os templos religiosos e muitos que se dizem cristãos, vai FICAR. “...estreita é a porta, e o caminho difícil que conduz a vida, e POUCA gente encontra esse caminho”. (Mt. 7:13-14), “Nem todo o que me chama “Senhor, Senhor” entrará no Reino do Céu, mas somente aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu”. (Lc. 7:21-23), não é fácil renunciar diariamente o que somos, e fazer a escolha que Adão não fez, mas que Jesus fez, o de ser obediente a D’us. “Quem conseguir a vitória receberá isto de mim: Eu serei o seu D’us, e ele será meu filho. Mas os covardes, os traiçoeiros, os viciados, os assassinos, os imorais, os que praticam a feitiçaria, os que adoram ídolos e todos os mentirosos, o lugar deles é o lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte”. (Apoc. 21:7-8). No dia em que o Senhor Jesus vier buscar sua igreja, que é o seu corpo, e que viveu aqui obediente a D’us, fazendo a vontade do Pai, renunciando o próprio ego e sua velha natureza corrompida pelo pecado, que se revestiu de um novo homem, que não vive mais eu, mas Cristo vive em mim, então seremos contados como aqueles que irão e não como os que ficarão.
            “Escutem! – diz Jesus. – Eu venho logo! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Felizes os que lavam suas roupas para terem o direito de comer a fruta da Árvore da Vida e para poderem entrar pelos portões da cidade... Certamente venho logo!” (Apoc. 22:12-14).
            Estamos preparados para a chegada do noivo? Estamos vivendo como igreja verdadeira de Cristo?
            Ficar, eu? A escolha é nossa!

Rosana Márcia.

terça-feira, 4 de maio de 2010


“NATUREZA DESTRUTIVA”

“...abandonem a velha natureza de vocês, que está sendo destruída pelos seus maus desejos. Os seus corações e a suas mentes devem ser completamente renovados. Vistam-se com essa nova natureza, que D’us criou de acordo com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, que é correta e dedicada a Ele”.(Ef. 4:22-24)
            No dia 20 de abril eu vi na TV a seguinte notícia: “Plataforma de petróleo explode e afunda no Golfo do México”, foi uma informação “en passant”, a 4ª maior TV do mundo nem sequer noticiou. Fiquei impressionada com a gravidade do assunto e a pouca importância da mídia naquela ocasião. Um semana após o acidente com a plataforma, as TVs começaram a noticiar o grave acidente ambiental que o vazamento de petróleo poderia provocar na natureza. As manchas de óleo podem ser vistas através de satélite. Então, como não poderia ser diferente, eu comecei a pensar, como pode a natureza destruir a vida? E não pude deixar de comparar com a vida humana. Por um homem – Adão, nossa natureza foi corrompida; por um homem – Jesus – Filho de D’us, o pagamento, através do seu sangue derramado na cruz no Calvário, o pecado que Adão cometeu, o pecado original. Mas, nossa natureza continuou lá dentro de nós, uma natureza suja, corrompida, destruída pelo pecado. Jesus deu-nos vida, mas, nós insistimos em deixar que nossa natureza humana “vaze” do profundo de nós mesmos, até a superfície das nossas vidas, e destrua a vida que há em nós. E fazemos isso a cada escolha nossa. Adão teve uma escolha no Édem, D’us disponibilizou todas as árvores para que ele consumisse, inclusive a Árvore da vida, proibindo apenas a Árvore do bem e do mal, Adão tinha o poder de escolher a árvore da vida e se manter eternamente dependente de D’us, mas ele escolheu ser independente de D’us quando escolheu a árvore que D’us havia proibido. A questão lá não era se o fruto da árvore do bem e do mal era melhor que a da árvore da vida, a questão era escolher ser obediente, e Adão escolheu desobedecer. Todos os dias temos diante de nós escolhas, e acho que já falei disso aqui alguma vez, mas isso sempre me volta à mente, porque eu luto com isso todos os dias e certamente você também. Escolhemos mal na maioria das vezes, e nossas escolhas erradas fazem “vazar” lá do profundo de nós mesmos o “óleo preto” que suja e mata a vida. Como pode, não é mesmo? Se o petróleo vem da natureza, como pode ser danoso a ela? Pois é, assim é a nossa natureza humana, vem de nós mesmos, mas se ela é vivida diariamente, ela se fortalece e corrompe todo o nosso ser, tal qual o óleo que vaza da plataforma e ameaça todo um ecossistema. Só há uma maneira de impedir o “vazamento” da nossa natureza humana, é viver a vida no Espírito, pois só assim, através do Espírito produziremos frutos como o amor, que é a essência de D’us. Qual tem sido o volume do “vazamento’ em sua vida?”.

Rosana Márcia.