No último dia 22/11/2012, faleceu em São Paulo o meu
cunhado Samuel Araújo do Espírito Santo, aos 54 anos, vítima do câncer. Ele
deixou viúva minha amiga e cunhada Maria Mota – uma mulher de D’us, e seus três
filhos já adultos, Eduardo, Juliana e Laura.
Não tive a oportunidade de conviver com
ele mais tempo e mais de perto. Mas trago na memória relatos sobre sua vida. De
como foi amado e odiado, de como foi bom administrador, bom filho, de como amou
tanto seus filhos e netos. Sei também que ele venceu muitas adversidades em sua
vida. Mas, o que é adversidade? Adversidade é contrariedade, aflição, tormento,
infelicidade, aborrecimento, infortúnio, revés, tristeza, sofrimento, mágoa,
fatalidade...
Alguns, e não poucos, consideram a morte como a última e a pior das adversidades a ser travada pelo homem. Mas, na vida do cristão a adversidade toma forma de antônimo, e para o crente ela se mostra como: - Graça, felicidade, sorte, facilidade, bonança, oportunidade, ventura, bem-aventurança.
Alguns, e não poucos, consideram a morte como a última e a pior das adversidades a ser travada pelo homem. Mas, na vida do cristão a adversidade toma forma de antônimo, e para o crente ela se mostra como: - Graça, felicidade, sorte, facilidade, bonança, oportunidade, ventura, bem-aventurança.
Morrer
para o cristão é Graça, porque morrer no Senhor é como ser condecorado,
galardoado.
Morrer
para o cristão é Facilidade, porque não há mais obstáculos para finalmente
estar com D’us.
Morrer
para o cristão é Bonança, porque já se pode viver a calmaria, o sossego, o
alívio e a paz que só o morrer em Cristo pode proporcionar.
Morrer
para o cristão é Oportunidade de viver finalmente a vida eterna com os Santos.
Morrer
para o cristão é ventura, porque se é afortunado, feliz por não ter como destino
o inferno, mas o céu.
Morrer
para o cristão é Bem-aventurança, porque ser salvo por Jesus é ter felicidade
eterna, que só os santos poderão gozar no céu.
Por
isso o morrer para o cristão não é adversidade, mas bem-aventurança. E eu creio
piamente que esta é a condição dele hoje – “...mais um remido a entrar no
céu!”. Momento de tristeza? Sim. Mas,
não podemos esquecer o que o Sábio diz, lá em Eclesiastes 7:2, “Melhor é ir à
casa onde a luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim
de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração”. Há tristeza para o
cristão na perda, mas nela reside a esperança de que a morte é a passagem para
uma vida eterna. E só nós podemos decidir que tipo de eternidade teremos, no
inferno ou ao lado de D’us.
Alguém
me disse um dia: “ a vida não é um destino, mas uma trilha”. Sabemos que os
caminhos que escolhermos poderão nos levar a D’us ou não. Portanto, paltemos
nosso trilhar nas coisas “do alto”, naquelas que agradam a D’us, e certamente a
morte para nós será o começo e não o fim. A perda dos nossos queridos será
apenas um “até logo”.
D’us
nos abençoe. Rosana Márcia (Cunhada de Samuel Araújo do Espírito Santo).