quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


NATAL DE QUEM?
“O ladrão só vem para roubar, matar e destruir;mas eu vim para que as ovelhas tenham vida e vida completa”. (João 10:10)

            Chegamos à semana do Natal, o Natal de Jesus; porém o que vemos nada tem a ver com Jesus. Parece até que foi “Papai Noel” que nasceu, e que a única luz que é refletida no natal é a luz das árvores de natal; e que o espírito do natal é o imenso consumismo no frenesi das compras. Eu tenho ouvido a todo momento pessoas comentando: O que vamos fazer de comida no natal? O que vamos comprar de presente no natal? O que vamos vestir no natal? Quem vai arrumar meu cabelo pra o natal? Quem vai cuidar das minhas unhas pra o natal? Eu pergunto, onde está Jesus no natal? A vida cheia do nosso ego excluiu Jesus do natal; nossa natureza é desejosa das coisas desse mundo pra satisfazê-la, e Jesus não faz parte dessa vida repleta de mim mesmo. Se eu trouxer Jesus para o natal terei que matar minha natureza, será que estou disposto a isso? Eu cresci na religião Batista e demorei muito pra perceber como o nosso inimigo o diabo inseriu o paganismo na religião Cristã, e pouco a pouco Jesus foi perdendo o posto de “dono do natal”; e o natal se tornou uma festa pagã, onde o que vale são as coisas materiais, as bebidas, as comidas, as roupas, os presentes. O pior de tudo isso, foi que deixamos  o natal se tornar o que é hoje. E não vamos nos enganar, quando vou assistir a qualquer culto de natal em um prédio religioso, observo a pressa das pessoas para que a cerimônia acabe logo, para que possam cear com a família, para que possam abrir os presentes – embaixo da árvore de natal. Jesus disse: “O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. (Jo. 10:10) ; o natal praticado hoje está roubando, matando e destruindo; e o pior, com o nosso consentimento. Estamos trocando a vida abundante que Jesus veio nos trazer por uma vida de satisfação da natureza humana, quando deveríamos satisfazer o Espírito, vivendo a vida de Jesus em nós. Ao rejeitarmos a vida em abundância proporcionada por Jesus, receberemos a morte em abundância proporcionada pelo mundo. Na semana que passou, eu estive em São Paulo e fui me consultar com meu médico, que já salvou minha vida duas vezes, e da Vicky uma vez. Eu tenho estado doente e por isso confiei nele para tratar-me. Quando me consultava ele me disse: Rosana, você terá que mudar radicalmente sua alimentação para não morrer; então eu lhe perguntei: William, por que sentimos tanta vontade de comer coisas que nos fazem mal? Ele me respondeu: é porque a doença dentro de você deseja, ela se alimenta das coisas nocivas que você come, você precisa matar a doença de fome, senão ela vai matar você. As coisas desse mundo são como o alimento nocivo que colocamos para dentro de nós e se continuarmos assim esse alimento vai nos matar e acabaremos a eternidade no inferno. Só Jesus pode nos dar vida, só Jesus é o Pão da vida, é o alimento que nos dá vida em abundância, só através de Jesus é que poderemos passar a eternidade ao lado de D’us. O que têm sido o natal para você? É difícil mudar o hábito alimentar, mas não é impossível, basta força de vontade e determinação. É difícil optar pela vida no Espírito, e rejeitar a natureza humana; mas se deixarmos de alimentá-la ela morrerá; e se alimentarmos o Espírito ele se fortalecerá. “No passado não conhecíamos a D’us, por isso servíamos a nossa natureza humana”. Jesus é a luz do mundo, não precisamos mais andar em trevas! Jesus deve ser o verdadeiro Espírito do Natal! O Natal é de Jesus! FELIZ NATAL DE JESUS!

Rosana Márcia.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010






O QUE TEMOS COLHIDO?
“Não se enganem: de D’us não se zomba. Aquilo que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá”. (Gl. 6:7)
            Eu fico observando o quintal que temos no fundo de casa, e como o mato cresce tão depressa; ninguém semeou as “ervas-daninhas” , e no entanto elas nascem e crescem com ou sem chuva. Fico observando as pessoas, e como elas conduzem suas vidas, com quem se relacionam, o que falam, como se vestem, o que comem, e por aí a fora. Tudo o que “semearmos vamos colher”. Às vezes vejo pessoas idosas, quando no momento mais difícil de suas vidas, quando precisavam ter ao seu lado seus filhos e netos, terminam a existência quase ou completamente abandonados; então eu não resisto em perguntar: O que será que semearam por toda sua vida? Às vezes vejo pessoas que não conseguem sucesso profissional; aí eu não resisto em perguntar: O que será que semearam durante a juventude quando poderiam gastar muito tempo em se preparar para o futuro? Às vezes vejo filhos que não respeitam seus pais ; e eu não resisto em perguntar: Que tipo de educação foi semeada nesses filhos. Muitas vezes, muitas e não poucas, colhi o que semeei; colhi coisas boas e colhi coisas ruins. Tenho convivido com algumas pessoas que estão colhendo muita “tempestade” e não aceitam essa condição. Mas o pior que essa condição é a falta de uma profunda análise introspectiva, na tentativa de entender as “tempestades” que assolam a vida delas. Não precisamos passar a vida somente colhendo “tempestades”, podemos a qualquer tempo verificar que tipo de semente temos plantado; se em determinado tempo colhemos “fruto amargo”, então não plantaremos mais sementes de “fruto amargo”. Mas eu penso que o que falta a muitos de nós, além do olhar pra nós mesmos, a fim de identificarmos os pecados que  nos destroem ; é escolhermos a semente certa pra semearmos ao longo da nossa vida; nesse aspecto as Escrituras Sagradas nos servem como um verdadeiro guia de sementes boas. A Palavra de D’us deve ser um guia para nossas vidas; os ensinamentos de Jesus sempre serão “boas sementes” para cultivarmos, e certamente colheremos bons frutos. Falando em frutos, isso me faz lembrar das palavras de Jesus que diz que: ...”- Eu sou a videira verdadeira, e vocês são os galhos. Quem está em mim e eu nele, esse dá muito fruto”; em Jesus daremos sempre bons frutos. Se estivemos em Jesus as sementes que forem cultivadas no nosso coração nos farão colher sempre coisas boas. Ao nos afastarmos de Jesus e seus ensinamentos teremos somente sementes ruins para semearmos e nossa colheita nos trará somente tristeza e sofrimentos. Uma pessoa idosa que se vê abandonada por seus filhos certamente esqueceu-se de viver os ensinamentos de Jesus e por isso seus filhos nunca aprenderam a “honrar os pais” como a Bíblia ensina, e agora colhem a solidão, ao invés do convívio feliz com os filhos. E assim é com todos os outros que preferiram viver suas vidas pautadas por seus desejos carnais e da natureza humana, quando poderiam ter optado por uma vida dirigida por D’us e praticando os ensinamentos de Jesus, vão colher somente “tempestades”. Por isso é preciso semear bem para colher boas coisas. A expectativa de vida do homem hoje é de aproximadamente 80 anos, e não precisamos viver oitenta anos colhendo errado, podemos mudar o tipo da semente, nunca será tarde para darmos uma “guinada” na vida e mudarmos não só o futuro aqui nessa vida passageira, mas poderemos estar mudando nosso destino eterno; conduzindo nossa vida para uma eternidade ao lado de D’us e não no inferno preparado para o diabo e seus anjos, mas que será morada também daqueles que deliberadamente se afastam de D’us e preferem semear com a natureza humana e não com o Espírito Santo de D’us. Sejamos pois, como Jesus o Filho do D’us altíssimo Criador do Universo, que passou sua vida em obediência a D’us e por isso colheu o fruto de estar à direita do Pai. Lembre-se a Palavra de D’us é nosso guia de sementes e se semearmos com elas jamais colheremos decepções, tristeza, solidão, fracasso, dor. O que temos colhido? “Aquilo que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar o que a sua natureza humana deseja, essa mesma natureza lhe dará colheita de morte. Porém, se plantar o que agrada o Espírito de D’us, do Espírito colherá a vida eterna”. (Gl. 6:7-8)

Rosana Márcia.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

“A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode!



Minha alegria é ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania. Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país:

* Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.
* Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.
* Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto.
* Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados em nossa constituição.
* Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República. (Dilma Vana Rousseff Linhares – Presidente Eleita)


“FOI A VONTADE DE D’US ?”
“  Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Teu nome; venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu;” (Mt. 6:9-10)
            Como pensar sobre o que é à vontade de D’us quando possuímos nossa própria vontade fortalecida em nós mesmos? Hoje o Brasil amanheceu com uma nova Presidente da República eleita pela maioria do povo. Foi um processo eleitoral cheio de polêmicas; e eu pude perceber um povo chamado de “povo de D’us” preocupado com quem seria nosso governante nos próximos quatro anos. O povo evangélico, e devo me incluir nele, vive dizendo que: “a vontade de D’us seja feita”, se isso aconteceu assim “é porque D’us permitiu”, que tudo “está no controle de D’us”. Eu soube de igrejas que fizeram “correntes de oração” para que determinado candidato não vencesse, e para que o candidato determinado ganhasse. Eu passei a pensar, será que realmente somos desejosos de que à vontade de D’us seja realizada? Quando, e como saber se a vontade de D’us foi realizada? Na minha modesta opinião só existe uma forma de obter a resposta a esta questão, a vontade de D’us é realizada quando vemos vidas santificadas, quando nossa própria vida é santificada. Eu pergunto, se foram tantas as orações para que determinada candidata não vencesse as eleições, por que ela venceu? D’us não foi capaz de fazer valer sua vontade? Ou não ouviu as orações? Ou ainda, a vontade de D’us foi esse resultado nas urnas? Talvez muitos não vão gostar do que eu vou dizer, mas o fato é, que mais do que a vontade de D’us queremos é o cumprimento da nossa própria vontade, para satisfação dos nossos próprios deleites...”pedimos e não recebemos, porque pedimos mal para gastarmos em nossos próprios deleites” (Tg 4:3). Precisamos passar a pedir mais santidade para nossas vidas, e estejamos certos de que essa é a verdadeira vontade de D’us, e isso pode incluir perseguições; disposição para abandonar essa relação amorosa que temos com o mundo e tudo o que nele há. A amizade que os “cristãos” estão cultivando com o mundo é inimizade com D’us. E estejam certos, D’us não houve a oração do pecador...”Longe está o Senhor dos ímpios, mas ouve a oração dos justos” (Pv. 15:29). Diante desse resultado nas urnas, penso que é o momento de avaliarmos nossa relação com D’us. Lembro-me agora que todas as vezes que os Israelitas se afastavam do Eterno D’us, o povo era sacrificado, e muitas vezes levado cativo; mas quando eles ouviam a vontade D’us e se curvavam a ela, saiam vencedores de suas batalhas. A equação é a seguinte: Vida no espírito – natureza humana = Santidade. E santidade é à vontade de D’us para nossas vidas. “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb. 12:14). Agora é o momento de nos despirmos de nós mesmos e obedecermos a Palavra de D’us que nos instrui a: “Eu, porem, vos digo: Amai os vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”...”Exorto, pois, antes de tudo que se façam suplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos governantes, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de D’us nosso Salvador” (Mt. 5:44;I Tim. 2:1-2). Que D’us abençoe nossa nova governante, que ela seja capaz de promover a paz, fazer o bem e justiça social a todos os Brasileiros!

Rosana Márcia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“MEDO”
“Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.”  (I Jo 2:15)
            Eu não queria falar sobre esse assunto, mas não dá pra ficar calada. O assunto a que me refiro é sobre as eleições 2010 no Brasil; tenho recebido muitos e-mails e recados de pessoas me alertando para não votar no candidato “fulano” e sim no “sicrano”, porque o “fulano” vai aprovar casamento gay, vai impedir a liberdade religiosa, e satanás é quem vai presidir o Brasil. O que me aborrece muito é a completa ignorância das pessoas ditas evangélicas; porque todos os candidatos que se apresentam para presidir o Brasil, estão de uma forma ou de outra de “mãos-dadas” com o sistema desse mundo; e se assim não o for, eles não serão eleitos. Eu tive a curiosidade de ler os programas de governo dos principais candidatos, e todos apresentam propostas eleitoreiras. Um professor  da UNB faz um comentário muito pertinente quanto aos candidatos, que é o seguinte:
“A falta de compromisso dos presidenciáveis com o registro de suas idéias revela que a principal preocupação deles é com a própria eleição, e não com a melhoria das condições de vida da população”. “Muita gente acredita que os políticos buscam se eleger para executar projetos que eles constroem previamente. Mas isso é falso. O que acontece é que você cria projetos para ser eleito. O foco é sempre a eleição, nunca a política pública ou a administração”, avalia o professor da Universidade de Brasília (UnB). Portanto, nada do que se diz será posto em prática realmente; mas se as informações quanto a restrição da liberdade religiosa e casamento gay forem aprovadas, por que deveremos temer se somos cristãos? Vejo gente com muito medo de que o casamento gay seja aprovado, será que D’us não julgará essas pessoas por viverem amando o pecado? Se formos presos por nos negarmos a aceitar  o homossexualismo como opção sexual, não deveremos nos gloriar por sofrermos perseguição por honrarmos a D’us? Se a nossa liberdade religiosa for restringida, seremos menos vencedores por Aquele nos amou? Ou, isso nos separará do amor de D’us que está em Cristo Jesus? Do que temos medo? Temos medo de sermos perseguidos por amor a D’us? Muitos andam espalhando que dependendo do vencedor nas eleições para presidente, haverá uma preparação para a vinda do anticristo; temos medo de ver a revelação do anticristo e com ela a proximidade da volta do nosso Senhor Jesus o Cristo? Isso só me faz pensar sobre onde foi que o cristianismo se perdeu, tomou forma de religião humana e fez com que os “cristãos” amassem mais esse mundo do que o vindouro. Sim, porque as posições tomadas só reforçam que estamos mais desejosos de manter esse mundo para satisfação dos nossos desejos humanos, e fazer daqui o “céu”. Há muito que os valores absolutos estão sendo trocados, e D’us, o eterno criador do Universo e Pai do nosso Senhor Jesus vem sendo esquecido, porque estamos ouvindo mais nossa natureza humana. Sabem o que devemos temer? Devemos temer o INFERNO, porque é para lá que iremos por amarmos mais esse mundo e o que nele há. Enfim, não nos preocupemos com a vitória de “fulano’ ou “sicrano”; preocupemo-nos com uma vida que agrade a D’us, em sermos o sal da terra e luz do mundo. Nossa vida tem iluminado a vida de outras pessoas para seguirem um caminho ao lado de D’us? Nossa vida tem proporcionado um sabor agradável aos que convivem conosco, por vivermos uma vida de santidade? Medo! Tenhamos medo de sermos achados culpados diante de D’us; medo da demora da volta do nosso Senhor Jesus, medo Dele voltar e não nos encontrar preparados;medo de passarmos a eternidade longe de D’us! Do que você tem medo?

Rosana Márcia.

           

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O Coração dos Pais

“Pelo que, despojando-vos de toda sorte de imundícia e de todo o vestigio do mal, recebei com mansidão a Palavra em vós implantada, , a qual é poderosa para salvar as vossas almas. E sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” (Tg 1:21-22)
            Quero compartilhar com vocês hoje a experiência do irmão Stephen; porque sinto que se não mudarmos nossa vida, vivendo uma vida de santidade que agrada a D’us, perderemos definitivamente nossos filhos para o “mundo”.
            “Olá pessoal, na noite passada eu tive a oportunidade de presenciar um momento em que alguns dos irmãos desfrutavam com os garotos aprendendo um pouco de história, e, francamente, eu fiquei surpreendido e desapontado. O momento em si foi bom e os garotos mostravam respeito e estavam relativamente controlados. Mas depois que o tempo “acabou”, muitos garotos regrediram para um certo nível de tolice, preocupação com diversão e estavam simplesmente sendo imaturos no geral. A maioria tinha 11 ou 12 anos de idade, então eu não pude deixar de pensar em Jesus aos 12 anos no templo, discutindo as Escrituras com os professores da Lei. Se me permitirem dizer isto, a maioria dos garotos parecia muito longe de ser capaz de fazer coisa parecida, não só por causa de falta de conhecimento das Escrituras, mas devido a uma ausência de caráter, maturidade, autocontrole e prioridades Eternas. Eu comecei a imaginar maneiras de remediar a situação deles. A solução mais eficiente que eu pude encontrar baseia-se neste fato: Tornar-se um garoto de verdade DEPENDE, VITALMENTE, de ter um pai que é um homem de verdade e de ter muitos pais que são homens de verdade. Ou seja: Se a Vida do Próprio Jesus—Suas Qualidades, Prioridades, Seu Caráter, Amor, Zelo pela Casa do Pai—não estiver cheia de vigor dentro de você, então você terá muita dificuldade para tentar transmitir essas coisas para seus filhos (e filhas). As crianças se tornam quem você é. Você talvez seja capaz de COMUNICAR uma visão elevada com suas palavras, mas quem você é, é o que você vai TRANSMITIR. Portanto, se você está em falta então 1) Olhe para Jesus, arrependa-se e seja mudado e 2) busque vigorosamente integrar outros homens em quem você percebe Jesus na vida de seu filho (e você deve fazer isso de todo jeito, pois Jesus tem muitos aspectos e você não possui todos os dons de que seu filho precisa para prosperar). Estas são algumas das coisas que podem facilmente ser transmitidas a eles mas que em NENHUMA HIPÓTESE devem ser: Prioridades equivocadas: eles nos vêem ficando todos entusiasmados com coisas que não são tão dignas de nossas afeições e energias? Esportes, trabalho/negócios, aparelhos eletrônicos, comida, filmes, equipamentos (computador, esportivos e outros), acontecimentos atuais, etc. Falta de caráter: preguiça/negligência, raiva/irritação, reclamações/amargura, tolice, COVARDIA, falta de zelo justo em relação ao pecado, arrogância por causa do que sabemos, por causa do que podemos fazer, por causa do que “possuímos”, apatia, atitude defensiva, timidez, ostentação (“ei, olhem pra mim todo mundo”), tagarelice/piadinhas constantes, preocupação, egocentrismo, sucumbir ao fracasso ou dor, instabilidade emocional, etc. Falta de perspectiva e construção do Reino: agir de forma independente, reservas com relação a nossa vida “pessoal” e interior, agir de acordo com a mentalidade mundana do “só nós quatro e mais ninguém”, enfeitar nossas próprias casas, pouco sacrifício pelos outros, agir com base em instintos naturais, apego generalizado aos assuntos e prioridades do mundo visível, falta de paixão pelo “assim na terra como no Céu”, etc. Você nota algumas dessas coisas em seu filho? Consegue notá-las em si mesmo? Que tal escrever num papel as coisas que você percebe e contar aos outros (àqueles com quem você e seus filhos têm uma relação mais próxima)? Peça ajuda a eles. Pergunte a eles o que eles vêem. Uma das coisas de que fui culpado no passado foi ser brando com o pecado na vida de meu filho se visse o mesmo pecado na minha vida. Apenas os justos é que são “corajosos como um leão”. Se eu não tiver coragem de resolver aquilo de uma vez por todas na minha vida, com energia, então eu não vou ter a coragem de resolver na vida dele, pelo menos não com o mínimo de integridade. Se nós dois tivermos dado comida ao mesmo dragão, então vai ser difícil matar o DELE já que ambos criamos o mesmo bicho. Se eu mimar meus dragões, eles podem matar a nós dois. “Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do contrário, eu virei e castigarei a terra com maldição”. Nós somos a peça-chave aqui, pais. Nós precisamos fazer nossa parte. Devemos ser Pais para nossos filhos e para os filhos uns dos outros.
            Um último pensamento... se seu filho fosse escrever uma redação sobre todas as semelhanças que ele nota entre você e Jesus, quanto será que ele conseguiria escrever? Eu sei que pode haver algumas coisas que ele não percebe e outras coisas que ele não poderia exprimir muito bem, mas será que há o bastante da vida de Jesus fluindo por você a ponto de ele poder dizer “Eu vejo Jesus no meu pai no modo como ele... e no modo como ele... “? Queria só deixar esse pensamento para nos lembrar de ter certeza de que estamos expressando Jesus de maneiras reais, tangíveis, que nós estamos verdadeiramente morrendo para QUEM nós somos e nos tornando cada vez mais QUEM Ele é.
Com muito amor, esperança e desejo de mudança”, Stephen.*

Rosana Márcia.



terça-feira, 31 de agosto de 2010



“O ATALHO”
“Há caminho que para o homem parece direito, mas o fim dele conduz a morte”.(Pv.16:25)  
            No último final de semana resolvemos fazer uma pequena viagem para conhecermos a cidade de bom Jardim de Minas, que fica na Serra da Mantiqueira e distante 50 Km de onde moramos. Tínhamos duas opções, a de seguir o guia oficial, ou pedir informação para alguém que conhecesse o caminho; então, decidimos  pedir informação para um conhecido nosso. Ele indicou o caminho para meu marido que seria bem mais perto, salientando ainda, que o caminho do guia era bem mais longe. Saímos para nosso roteiro turístico seguindo o atalho indicado pelo nosso vizinho. Foi trágico! O caminho era uma estrada de terra cheia de pedras e curvas perigosas; quando chegamos em uma “cidadezinha” a beira dessa estrada, isso a 1 hora de viagem, perguntamos para um morador se estávamos longe de Bom jardim, e ele respondeu que era só seguir em frente pela mesma estrada, por mais 32 km; então perguntamos: 32 km de terra? E ele respondeu: Sim, vocês vão levar 1 hora de viagem até lá. Como já estávamos na metade do trajeto, então resolvemos continuar. Em certo momento começamos a ficar em dúvida se chegaríamos ou não em Bom Jardim; parecia que era mais fácil atingir o topo daquelas montanhas do que chegar na cidade. Confesso que fiquei com medo; medo de sofremos um acidente naquela estrada perigosa, medo de furar pneus por causa da quantidade pedras no caminho; mas, procurei não demonstrar para não deixar meu marido preocupado. Bom, no final de 2 horas de viagem, finalmente chegamos na cidade de Bom Jardim de Minas. Pena que o comércio já estava fechado; então resolvemos procurar um local onde pudéssemos usar o banheiro e pegar o caminho de volta. Quando chegamos em um restaurante muito charmoso, chamado “Cantinho de Minas”; meu marido perguntou para o dono se não havia uma estrada melhor para voltarmos para Volta Redonda, e ele respondeu que a melhor estrada e a mais curta era a que indicava no guia oficial, e que a estrada que pegamos era muito ruim e perigosa. Usamos o banheiro e voltamos pra casa, pela a estrada do guia oficial, gastamos a metade do tempo e viajamos com segurança. Porque estou compartilhando com vocês minhas “aventuras” de final de semana? É porque isso me fez pensar na Bíblia, de como ela é, para nós, um guia oficial que nos indica o caminho seguro. Mas que, muitas vezes a deixamos de lado e buscamos atalhos para conduzir nossa vida; então, pegamos estradas perigosas que nos colocam em perigo de morte. A Bíblia, é o guia certo que D’us nos deixou para conduzir a nossa vida. Abandoná-la e buscar atalhos na tentativa de alcançar a Eternidade ao lado de D’us, pode nos levar para a Eternidade longe de D’us. Nosso atalho, para nossa sorte, nos levou até o destino proposto, apesar dos percalços; mas poderia ter nos levado pra muito longe de Bom Jardim. Seguir o guia oficial, a Bíblia, é estar ouvindo a orientação de seu autor, o Espírito Santo; ouvir conselhos que não têm como base um roteiro para a vida cristã verdadeira, são como atalhos que podem nos levar para uma vida longe do Eterno D’us. Quais são os atalhos que temos tomado ao longo das nossas vidas? Foram atalhos que nos levaram para o caminho certo? Ou tivemos que voltar e retomar a orientação certa? Ou, será ainda que continuamos pelo caminho errado, enfrentando toda sorte de dificuldades, quando poderíamos nos orientar pelo “guia oficial”? A Bíblia diz que “pelos frutos conhecemos a árvore”, por isso, quando dermos ouvidos a conselhos que orientarão a nossa vida, examinemos os frutos que o conselheiro produz, afim de que tenhamos certeza que a orientação será proveniente de alguém que é de Jesus. Assim, também nós, seremos conhecidos pelos frutos que produzimos, e estes deverão ser bons frutos para que todos conheçam que somos de Jesus. Portanto, ouvindo e dando conselhos com a vida pautada no “guia oficial” jamais seremos conduzidos, ou guiaremos pessoas a atalhos de morte.

Rosana Márcia.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

“O CÉU É UM LUGAR MARAVILHOSO?”

“Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. (Mt.6:21) 
             
Este mundo jamais pode me separar 
dos valores celestiais que eu vou receber 
meu tesouro e esperança estão no meu novo lar 
sou herdeiro com cristo, vou com ele morar 
Céu Lindo céu  
Há mansões celestiais todas feitas por Deus 
Céu Lindo Céu, Céu 
Eu vou pro céu , Lindo céu ,com cristo eu vou morar num Lindo céu! 
Já estando além rio, Minha Luta findou 
Eu não tenho mais pecado , pois Jesus me lavou 
Ó Que gloria na subida, nas alturas dos céus 
Cantarei a Linda História do Cordeiro de Deus 
Céu Lindo céu 
Há mansões celestiais todas feitas por Deus 
Céu Lindo Céu, Céu 
Eu vou pro céu , Lindo céu ,com cristo eu vou morar num Lindo céu! 

            Quando eu era jovem eu tive um chefe que era um verdadeiro “casca de ferida”, quando ele estava no escritório os meus colegas sequer respiravam de tanto medo que tinham dele; mas, eu conseguia me comunicar com ele, e as vezes falávamos sobre o cristianismo, ele era ateu. Certo dia eu cheguei no trabalho muito gripada, ele entrou na sala que dividíamos e disse-me o seguinte : Você está mal mesmo, acho que vai morrer; eu indignada respondi: Vira essa boca pra lá; Então ele me respondeu: Vocês cristãos são muito estranhos, vivem falando do céu, de como lá será maravilhoso, mas não querem morrer para ir logo pra lá. Nossa conversa sobre esse assunto terminou ali, porque me faltaram argumentos, mas nunca deixei de pensar sobre isso, todas as vezes que eu adoecia, ou quando alguém próximo de mim ficava doente. Um mês depois dessa conversa, meu chefe se despediu de mim em uma manhã, dizendo que se alguém perguntasse por ele, que ele não viria trabalhar mais naquela tarde. Na manhã seguinte ele foi encontrado morto, cometeu suicídio dando um tiro na cabeça. Quando soube da sua morte, me perguntei se ele estava sendo coerente com a vida que levava? Nunca deixei de pensar se vivo uma vida coerente com que prego. Eu tenho um amigo, irmão em Cristo que está com câncer; quando eu soube da notícia, fiquei  muito triste porque ele é jovem, tem uma boa esposa e dois filhos pequenos. Logo me engajei na corrente de oração pela sua cura,  confesso que creio no poder curador de D’us, e que sei que D’us está no controle da vida de um servo seu. Tenho pedido ao Eterno para curar meu irmão para dar a ele mais tempo de vida com sua família. Precisamos entender que a morte para o cristão é “lucro”; precisamos entender e aprender a deixar tudo nas mãos de D’us; confiar que D’us cuidará da nossa família quando não estivermos mais aqui. Somos tão controladores, e não confiamos a D’us a função de cuidar dos nossos, esquecendo-nos que o Eterno criou o Universo e todas as coisas, o que é para Ele cuidar de filhos pequenos e esposa? Se meu amigo e irmão se curar pelo poder de D’us, a D'us seja toda a honra e glória, se ele não se curar, a D’us seja toda glória e honra. Não é fácil, pra mim, dizer isso; posso parecer insensível, mas não sou; tenho aprendido que onde “estiver o meu tesouro, ali estará o meu coração”. Onde está o nosso tesouro? Está nas coisas que possuímos? Está na beleza que apresentamos? Está nas amizades que temos? Está na carreira que conquistamos? Está na família que construímos? Está nos filhos que geramos? Vamos ajuntar tesouros no céu onde a traça e nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam e nem roubam (Mt 6:19-20). O céu é um lugar maravilhoso? Onde nós os comprados pelo precioso sangue do nosso Senhor Jesus o Cristo, queremos ir, onde D’us habita? Ou os tesouros ajuntados aqui na terra enganam nosso coração, fazendo-nos acreditar que o céu é aqui? Não nos deixemos enganar, onde está o nosso coração? “Buscai primeiro o Reino de D’us e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mt. 6:33-34). O Céu é para nós somente letra de música?

Rosana Márcia.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

“O QUE ME TORNEI?!”

“  Em tudo daí graças; porque esta é a vontade de D’us em Cristo Jesus para convosco”. (I Tess 5:18)
            Ontem eu pensava sobre a minha “maneira de ser”, por muitos e muitos anos eu arrastei uma série de justificativas sobre meus atos e minha personalidade; por muito tempo culpei D’us por tudo de mal e errado que acontecia na minha vida, sem perceber que Ele estava moldando meu caráter. Anteriormente eu escrevi sobre como os acontecimentos da minha infância resultaram em grandes traumas emocionais e feridas que pareciam “incicatrizáveis” (se é que existe essa palavra). Muitas vezes eu perguntei a D’us porque ele não me protegeu da violência que sofri aos 7 anos de idade, eu era criança e desprotegida. Algumas semanas atrás uma resposta veio à esse questionamento tão antigo; se eu não tivesse passado por tudo que passei não seria o que sou hoje; todo o meu passado dolorido fez de mim uma pessoa alerta, questionadora, sensível, e com uma dose de introspecção necessária para poder enxergar dentro de mim mesma. Eu compartilho isso com vocês porque fico o tempo todo me perguntando o que D’us quer e espera de mim; talvez se eu não tivesse o passado que eu tenho eu não seria levada a esse questionamento. Enfim, ontem ao falar com meu Senhor percebi que minhas feridas haviam cicatrizado e que restara uma paz precedida de gratidão, e diferente de todas as outras vezes onde responsabilizei negativamente  o Pai Celestial, eu o responsabilizei positivamente dando graças por Ele ter permitido que eu sofresse tudo o que sofri, porque somente assim me tornei o que sou hoje, alguém que enxergou que os propósitos de D’us para nossa vida somente entenderemos mais tarde. Uma vez conversando com uma amiga, isso há muitos anos , ela dizia sobre como ela achava que D’us nos via, e ela continuou dizendo assim: D’us nos vê de uma perspectiva diferente, é como se Ele nos olhasse de cima para baixo, e por isso Ele vê o que passou, o presente e o futuro numa seqüência perfeita, porque os vê como um todo completo. E eu pensava sobre isso ontem, e pensei que havia uma certa lógica no pensamento dela, porque não conseguimos vislumbrar com perfeição como o nosso passado altera nosso futuro. Há fatos  ocorridos que não sofrem nossa interferência, por isso precisamos confiar que D’us está no controle, que Ele vê as coisas de “cima”, que não entendemos ontem, que não entendemos hoje, mas se estivermos com a vida pautada na Sua vontade experimentaremos a “paz que excede todo o entendimento”. Hoje eu vivo em paz, porque Jesus me libertou do pecado, Ele me ajuda a libertar-me de mim mesma diariamente. Tenho experimentado a alegria da entrega da minha vida à Ele, meu Senhor; e garanto a você, não existe nada melhor que a sensação de sentir-se parte de um plano, sim, porque o plano de D’us para nossas vidas é que sejamos semelhantes ao seu filho Jesus, e o melhor caminho para isso é “esquecermos das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão adiante, prosseguir para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de D’us em Cristo Jesus”, “Nossa cidade aqui não é permanente, buscamos a vindoura”, “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Deixe que Jesus use o que você se tornou, para honra e glória do Seu nome. O que somos só será útil pra D’us se Ele moldar a sua maneira. Em tudo dai graças, porque essa é a vontade D’us.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

História de vida (O Alpinista)



“CORTE A CORDA!”
“Eu afirmo a vocês, se o grão de trigo não for lançado na terra e não morrer, ele continuará a ser apenas um grão. Mas, se morrer, dará muito trigo” (João 12:24) 
            Meu cunhado Daniel me emprestou um livro (Dr. Solomon; Manual da Felicidade), o livro trata de uma questão que nunca queremos encarar, que é o poder do Ego em nossas vidas e o quanto ele nos afasta de D’us; e quando buscamos as terapias seculares só fortalecemos ainda mais o Ego o que nos deixa mais longe de D’us. Sim, D’us quer que deixemos o controle das nossas vidas para Ele, Ele deseja, e espera que definitivamente entendamos que morremos com Cristo na cruz, então só assim Jesus poderá viver sua vida em nós. Lendo esse livro eu me lembrei de uma mensagem que me enviaram há vários anos, e eu sei que, já naquela época, o Espírito Santo de D’us já tocava em meu coração, na tentativa de ajudar-me a livrar do meu Ego. Muitas vezes expressamos com nossos lábios que confiamos em D’us, mas estamos sempre tentando encontrar soluções através de nós mesmos, impedindo assim a ação de D’us. Como muitas pessoas, eu enfrentei situações muito difíceis na minha infância, o que acarretou sérios problemas emocionais, e sempre acreditei que a ajuda de um terapeuta resolveria meu problema. Hoje penso diferente, não tenho que resolver terapeuticamente meus problemas emocionais, preciso deixá-los lá na cruz com o Senhor Jesus, onde também morri “para meus delitos e pecados”. E se a Rosana Morrer lá cruz, então Jesus poderá viver a vida Dele nela, então não haverá mais problemas “emocionais”, traumas de infância, impedindo uma relação perfeita com D’us. A mensagem que recebi falava de um “alpinista que sofreu um acidente e ficou pendurado pela corda de segurança, ele não conseguia ver nada por causa da imensa escuridão, então se apavorou pensando: vou morrer congelado sem socorro, então pediu: D’us  salva-me; então ele ouviu uma voz que disse: então corte a corda que o mantêm pendurado; ele não confiou em D’us, preferindo depositar a confiança em si próprio, e no dia seguinte foi encontrado morto, agarrado a corda, congelado a dois metros do chão”. A lição que tiro dessa história é, nosso Ego não nos deixa “cortar a corda” e permitir que D’us controle nossa vida, queremos sempre estar no controle. Precisamos “cortar a corda”, e isso só será possível quando destruirmos nosso Ego, porque então deixaremos de ser nós mesmos. É preciso morrer para viver”. corte a corda! Confie em D’us!

Rosana Márcia.

terça-feira, 27 de julho de 2010



“UNGIDOS”

E quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como vos ensinou ela, assim nele permanecei”.  (I João 2:27)
            Na semana passada, saímos de férias, viajamos para o interior paulista para reencontrar família e amigos. Foi maravilhoso encontrar queridos que eu não via há mais de 10 anos; poder abraçar, conversar e comungar juntos. Saímos de Volta Redonda( RJ), e fomos direto pra Bauru(SP), minha cidade natal. Depois fomos pra Agudos, São José do Rio Preto e Marília. Era pouco tempo pra visitar todos que queríamos ver, mas foi bom. Nessa visita conversamos muito e como não poderia ser diferente a maioria das nossas conversas giravam em torno do tema “cristianismo”; o que mais me entristeceu foi ouvir relatos sobre a vida de alguns pastores. A princípio fiquei chocada com alguns fatos. Mas hoje quando eu despertava de uma noite de sono, comecei a pensar sobre o porquê das pessoas colocarem os pastores em situação diferente dos demais cristãos. Não há diferença, os pastores não são “especiais” ou super-crentes, são pessoas com o dom de pregar o Evangelho, D’us assim o fez para o aperfeiçoamento do corpo (Efésios 4:12). No entanto, não raras vezes encontrei pessoas que me advertiram para que não me “levantasse contra o ungido do Senhor”, e eu fico me perguntando, quando foi que os pastores receberam “unção” diferente daquela que recebemos quando recebemos o Espírito Santo? É por isso que tantos se decepcionam com pastores, cobram deles algo que deveria ser cobrado de qualquer cristão. Nessa viagem encontrei um amigo e irmão que quase abandonou o cristianismo por causa de um golpe financeiro que sofreu de um pastor; encontrei uma filha completamente decepcionada com seu pai – pastor- que cometeu adultério e recusa-se a pagar pensão alimentícia; encontrei uma dona-de-casa que disse não ter encontrado paz enquanto não reencontrou um antigo pastor da igreja onde freqüentava para pedir perdão, porque se sentia mal por ter se levantado contra o “ungido do Senhor”. Eu penso que a cobrança que fazemos a “pastores” deveria ser feita a qualquer um que se confessa seguidor de Jesus. “A expressão “ungido do Senhor” é bíblica e ocorre exatas oito vezes no texto hebraico do Antigo Testamento.  Seis destas oito menções fazem referência ao rei Saul. Uma faz referência ao Rei Davi e uma diz respeito ao Ungido do Senhor como aguardado pelo profeta Jeremias. As menções aos reis Saul e Davi, deixam bem claro que os ungidos do Senhor não eram homens imunes nem a erros, nem a críticas e muito menos à disciplina por parte do Senhor. Os chamados de "ungidos do Senhor" e de "meus profetas" são os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. São os Israelitas (Salmo 105:8-15). Todos e cada um deles. Ninguém que pertença verdadeiramente ao povo de Israel é deixado de fora. Portanto, o mito de que os pastores constituem-se em os "ungidos do Senhor", como uma casta distinta e superior a todos os crentes, não passa realmente de uma invenção que pode esconder propósitos que não agradam a D’us. Precisamos retornar, de maneira urgente, ao padrão bíblico do pastor-servo à imitação do próprio Senhor Jesus. O texto de 2 Coríntios 1:21 - 22 diz: "Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é D’us, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração". Estes dois versos ensinam claramente que só existe uma unção e que todos os cristãos são participantes desta unção, pois o repartir da mesma é um ato do próprio D’us. Quando Paulo diz que D’us nos ungiu, ele está dizendo que todos nós que somos genuinamente cristãos, fomos ungidos diretamente pelo próprio D’us. Nas tradições judaicas era costumeiro a unção de reis, profetas e sacerdotes quando do início do exercício das suas funções. Isto pode ser observado em Êxodos 28:41 e 40:15 com relação aos sacerdotes; em 1 Reis 9:16 e Isaías 61:1 com relação aos profetas e em 1 Samuel 10:1;15:1; 2 Samuel 2:4 e 1 Reis 1:34 com relação aos reis de Israel. A palavra "ungido" é também usada para se referir, de modo todo especial, ao Senhor Jesus que é chamado de: Ungido (português) = Cristo (grego) = Messias (hebraico). Jesus é o ungido por excelência de D’us já que Ele possui um triplo serviço como Rei, Profeta e Sacerdote. A expressão ungido também é usada para se referir a todos os crentes e indica que os mesmos são consagrados ou separados para o serviço de D’us pelo Espírito Santo. É por causa desta separação ou consagração, que somos chamados e considerados santos por D’us. O apóstolo João disse em 1 João 2:20: "E vós possuis unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento". A conseqüência desta unção na vida de todos os cristãos pode ser vista em alguns versículos mais adiante, no mesmo texto, quando João diz: "Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou. Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda. Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele. - 1 João 2:27 - 29". Assim  existe somente uma unção, que todos os crentes receberam esta mesma unção e que D’us mesmo é aquele que nos unge. Não devemos, portanto, ter medo de desmascarar a qualquer um que pretenda ser possuidor de algum tipo especial de unção. Unção especial só existe uma: é aquela com que D’us mesmo ungiu a todos os crentes, sem exceção!”(1).  Em resumo, tenhamos misericórdia uns dos outros, e estejamos certos que todos, um dia, estaremos diante de D’us para sermos julgados pelo que fizemos de bom e de mal.
“O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará!”

Rosana Márcia.


(1) Alexandros Meimarides.

terça-feira, 13 de julho de 2010

“AINDA CEGOS?”
“...Se é pecador não sei; uma coisa eu sei: eu era cego, e agora vejo. Sabemos que D’us não ouve a pecadores; mas, se alguém for temente a D’us, e fizer a sua vontade, a esse Ele ouve.” (Jo.9:25,31)


            Hoje quando eu meditava no Evangelho de João fiquei pensando sobre a oração e a cegueira. Escuto muita gente dizer que ora pelos outros, algumas pessoas pedem pra orarmos por elas; então fico questionando que muitas das orações são meras “repetições” sem sentido algum, e que não vão e nem chegam a lugar algum. Quando eu era jovem ouvi muitas vezes a seguinte expressão: “a oração de alguns não passa do teto”. Penso que queriam dizer que “essas” orações não seriam ouvidas pelo Pai. Já na idade madura, eu ouvi um pregador dizer que: “ se estiver em pecado, D’us não ouvirá a oração”. Isso fez mais sentido pra mim, porque não conseguia conceber uma relação com D’us e uma vida de pecado. No texto, eu entendo que os Fariseus criam dessa forma, que D’us não ouve o pecador; esse foi o argumento usado pelo cego de nascença. Quando os Fariseus chamam Jesus de pecador, o que era cego afirma que foi curado, e se foi curado por D’us, então quem o curou não é pecador, porque foi ouvido por D’us o Pai. “Eu era cego e agora vejo”, Jesus cura um  cego de nascença, e isso me faz pensar como mensagem do Evangelho veio pra mudar de forma radical e definitiva nossa situação de perdidos para salvos, de cegos para enxergar. Só o sacrifício de Jesus foi capaz de nos trazer para luz, mudando nossa situação de trevas. Tem um hino que a letra diz assim:
           
            “Eu nas trevas vagueava, sem a luz da retidão; a minha alma estava morta,        e eu     sem fé no coração           
            Mas um dia a sua graça D’us mandou, e a doce luz; vi então caminho claro,       sim ouvi o meu Jesus.           
            Dentro em mim meu homem velho contra a retidão lutou; mas Jesus comigo     estava, santamente me guiou.           
            Foi um novo nascimento, Honra e Glória ao Redentor! Ele deu-me luz e vida, Santidade e seu amor.                       
            Como é triste andar em trevas, sem perdão do salvador! Bela é a vida, mas        a vida dominada pelo amor.” (Cantor Cristão 279).

            Assim como a vida daquele cego de nascença mudou radicalmente, Jesus também nos concedeu mudança completa da nossa situação de eternamente pecadores para uma vida na luz, para vivermos uma vida sem pecado. Mas, não é assim que acontece, diariamente nosso “velho homem luta contra a retidão”, e eu creio que cada vez que ele vence, o velho homem, nossas orações “não passam do teto”, porque D’us não ouve a pecadores. Quantas vezes temos vivido uma vida solitária e triste porque somos impedidos pelos nossos pecados de uma relação de perfeita comunhão com o D’us Eterno como Jesus teve. Há um ditado que diz que: “O pior cego e aquele que não quer ver”; precisamos, definitivamente abandonarmos a cegueira espiritual, o pecado que vêm nos cegando e vivermos uma vida na luz. “Jesus é a luz do mundo e aquele que o segue não vive em trevas, mas terá a luz da vida”. Cegos? “Como é triste andar em trevas...”.

Rosana Márcia.

quinta-feira, 8 de julho de 2010




“INIQUIDADE”
“...nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vos que praticais a iniqüidade.”(Mt. 7:23)

            Essa semana eu lia uma revista, e na reportagem das páginas amarelas trazia uma entrevista com o Presidente do STF Cezar Peluso, e sua definição sobre iniqüidade me chamou muito a atenção. Ele diz assim: “...Mas o mais grave, e no que pouca gente presta atenção, é que, quando o juiz decide contrariamente ao STF, os que têm bons advogados conseguem chegar aqui e mudar a situação. Os outros, que não conseguem, acabam tendo uma sorte diferente. Isso se chama, na prática, iniqüidade. Casos iguais, tratamentos diferentes. Sob o pretexto de resguardar a independência dos juizes, cria-se a injustiça”. Lendo isso não pude deixar de me lembrar das palavras de Jesus no livro de Mateus, quando ele chama de iníquos aqueles que deixaram de praticar suas palavras, aqueles que “naquele dia” se apresentarão como pessoas que”profetizaram em nome de “Jesus”, que expulsaram demônios em nome de “Jesus”, que realizaram milagres em nome de “Jesus”; e Jesus lhes dirá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. Praticar a iniqüidade é não praticar a eqüidade. Ser eqüitativo é ser justo, reto, de bom caráter. Nossa referencia de equidade é Jesus o filho do Eterno D’us o justo Juiz; Jesus demonstrou o caráter de D’us, e só poderemos ter o caráter de Jesus quando nos despirmos de nós mesmos, e vivermos uma vida comprometida com os ensinamentos de Jesus; então não precisamos temer “aquele dia”, porque certamente seremos reconhecidos como “aqueles que ouviram as palavras de Jesus e colocaram em prática”.
            Outra coisa que a reportagem me fez pensar, foi sobre, como D’us é justo, e como temos diante Dele um advogado “bom”, “que consegue chegar lá e mudar nossa situação”, quando “confessamos os nossos pecados, D’us é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça”; “não pequeis; mas se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I JO. 1:9; 2:1). Todos nós, temos os mesmos direitos de defesa, e o Eterno consegue “dar conta e analisar 10 000 ações em um ano”, diferentemente do STF que “acaba transferindo parte da responsabilidade do julgamento para analistas”. Louvado seja D’us, Pai do nosso Senhor Jesus o Cristo, que não faz uso de “auxiliares” para julgar, que não é um “juiz iníquo”; Ele é justo; “e fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a Ele, já que é longânimo” (Lc 18:7). Será que temos consciência, de que um dia estaremos diante de D’us e Ele irá julgar tudo o que “fizemos de bom e de mal”? Viver sob a perspectiva de que prestaremos contas  a D’us é viver nossa vida renunciando diariamente o que somos e nos apropriando da vida de Jesus; nosso “bom” advogado diante de D’us.

Rosana Márcia.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Águas invadiram o centro de Rio Largo, destruindo tudo que encontraram pela frente

“CASA NA AREIA”

“Quem ouve Minhas palavras e obedece é como um homem sábio que construiu a sua casa sobre a rocha” (Mt. 7:24)
            Tenho acompanhado pela TV as notícias das tragédias que assolam os estados de Pernambuco e Alagoas. É muito triste ver o sofrimento daquelas pessoas, muitos que pouco tinham e agora nada têm. foi assustador ver como o rio levou tudo que estava pelo seu curso e não sobrou nenhuma casa em pé que foi construída as margens do rio. Eu pergunto o que podemos fazer para aliviar o sofrimento daquelas pessoas? Pessoas que são brasileiras como eu e você. Ver a destruição daquelas inúmeras casas me vez pensar na vida cristã, de que forma temos construído nossa vida? Quais são os materiais usados? Qual o terreno que temos alicerçado nossas “casas”? A Bíblia diz que se obedecermos aos ensinamentos de Jesus seremos como aquele que construiu sua casa sobre a rocha, “e quando a chuva cair e vierem às enchentes, e o vento soprar com força contra aquela casa, ela não cairá porque foi alicerçada em terreno seguro”, mas quem não obedece aos ensinamentos de Jesus é como “um homem sem juízo que construiu sua casa na areia, caiu à chuva, vieram às enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu, e a sua destruição foi completa” (Mt. 7:24-26). A “casa” é nossa vida, o material que usamos para sua construção deve ser tudo o que Jesus nos ensinou e como viveu sua vida aqui entre os homens. Ele viveu aqui somente fazendo o bem e em verdadeira obediência ao D’us Eterno. Muitas vezes não entendemos porque vemos nossa vida ruir como que devastada por um furacão, então é a hora de pensar sob que alicerce temos construído nossa “casa”, quais os materiais temos usado na sua edificação? O amor deve ser o alicerce de uma construção e o material para sua edificação deve ser a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio, e é isso que aquele que obedece as palavras de Jesus produz em sua vida. Aquele que não alicerçar sua construção no amor, certamente levantara sua “casa” com os materiais que a natureza humana produz que é “imoralidade, impureza, ações indecentes, adoração de ídolos, feitiçarias, inimizades, brigas, ciumeiras, acessos de raiva, ambição egoísta, desunião, paixão partidária, invejas, bebedeiras, farras e outras coisas parecidas com essas” (Gl. 5:16-26); e eu digo com toda certeza uma vida construída com esse tipo de material na primeira chuva forte virá ao chão. Assim como é cristão ajudar aqueles nossos irmãos brasileiros que perderam tudo em virtude da chuva, devemos ajudar aqueles que seguem suas vidas construindo suas “casas” sobre terreno duvidoso. Obedecendo a Jesus, “falando ao homem sem amor que D’us é amor, ao que tem fome sobre o Cristo o pão, ao que tem sede que água viva em Cristo pode achar. Vivamos pois, como “casa” onde Cristo é a Pedra fundamental, não nos furtemos de fazer o bem. “...que o amor faça que sirvam uns aos outros. Porque toda Lei se resume num só mandamento: “Ame os outros como você ama a você mesmo”.”. (Gl.5:13-14). Ser sensível a dor alheia é estar construindo uma “casa” da maneira correta. Ajudemos as vítimas das enchentes de Pernambuco e Alagoas!

Rosana Márcia.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

“NOTA DE FALECIMENTO”

“Porque D’us amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida Eterna” (João 3:16). 
            No dia 18 de junho de 1968 morria aos 42 anos Rener Nunes de Lima. Foi em uma troca de plantão, no Hospital Sorocabano da Lapa em São Paulo, Capital, que naquela manhã uma enfermeira troca a bolsa de sangue, que deveria ser do tipo “A” RH Negativo, por outra, e provoca um choque anafilático que o leva a morte em poucos minutos. Sua morte mudou o rumo da minha história e de toda a minha família. Quantas comemorações de “Dia dos Pais” tive que participar sem tê-lo por perto. Não chorei sua morte, porque era tão pequena, tinha apenas 6 anos, não podia entender o que aquele episódio significava pra minha vida. Mas, eu tinha uma informação, que minha tia Noêmia quando me vestia naquela manhã fria me disse: - “seu pai foi morar com Jesus”. Eu não tinha noção do que sua ausência causaria em nossas vidas pra sempre. Crescia ouvindo uma sorte de considerações sobre sua vida, de que ele foi um homem muito bom com todos. Minha vó Guilhermina sempre dizia que D’us leva os bons, e na minha cabeça infantil temia que se todos os bons morrem, então quem fica são os maus? Muitas vezes tentei imaginar como seria nossa vida, minha, de meus irmãos e minha mãe, se ele não tivesse morrido? Muitas vezes culpei D’us por ter levado meu pai, mas o amadurecimento cristão me levou a entender que D’us sabe de todas as coisas e que nada escapa ao seu controle. Uma coisa me lembro do pai com muita precisão, dele assobiando um hino do Cantor Cristão que a letra é assim:

Mensagem Real – (CC 207)

“Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou; Do Reino lá do Céu embaixador eu sou! Meu Rei e Salvador vos manda em seu amor as Boas Novas de perdão.

Eis a mensagem que me deu Aquele que por nós morreu: Reconciliai-vos já, é ordem que Ele dá, Reconciliai-vos já com D’us!

É ordem do meu Rei que todo pecador arrependido já confesse ao Salvador todo pecado seu; pois Ele prometeu dar o perdão por seu amor.

Eis a mensagem...

No meu eterno lar não há perturbação; Eterno gozo e paz os salvos fruirão! E quem obedecer a Cristo, vai viver no Reino eterno do meu Rei!

Eis a mensagem...

            Por anos a fio me lembrei disso até entender que sua morte mudou o rumo da nossa história, e hoje isso me faz pensar que assim como a morte do meu pai mudou a história de minha família; uma morte mais importante de todas, também mudou o rumo de toda a humanidade. Toda a humanidade caminhava para a perdição quando D’us enviou seu Filho Unigênito para morrer na Cruz derramando seu precioso sangue para que alcançássemos a salvação, sem esse ato tão precioso nosso rumo seria a perdição eterna, porque é isso que merecíamos. Mas o amor de D’us permitiu que através da morte de Jesus pudéssemos ter vida. Perder meu pai causou muito sofrimento a minha família, mas o Evangelho nas nossas vidas possibilitou que tivéssemos contato, um reencontro com um Pai amoroso, cuidador, que nunca nos desamparou até hoje. Que nos mostra todos os dias que não nos deixa “órfãos”. Louvado seja o D’us Eterno Pai do nosso Senhor Jesus o Cristo. Hoje faz 42 anos que meu pai aos 42 anos morreu, deixando viúva Dona Maria Lima Nunes e seus cinco filhos, Regina Maria, Rejane Mariza, Rosemari, Rosana Márcia e Rener Júnior. A morte não é o fim se vivemos em Cristo Jesus, ela é o começo de uma Eternidade ao lado do D’us Eterno Criador do Universo!
            "Seu René", nunca me esquecerei o que fez por mim. Eu me "reconciliei com D'us"!

Rosana Márcia (Forasteira aqui).