terça-feira, 30 de março de 2010

D’us o “gênio da Lâmpada”?

“tudo o que vocês pedirem em Meu nome eu farei”... “...não pedem a D’us. E, quando pedem, não recebem porque pedem mal. Vocês pedem coisas para usá-las para os seus próprios prazeres.” (JO. 14:14 e Tiago 4:2 e 3).

            Eu assistia a um programa de TV ontem sobre a Bíblia em Inglês, e num dado momento o programa exibiu a prisão de William Tyndale, o tradutor fugitivo que foi perseguido por agentes católicos na Europa por traduzir a Bíblia do Latim para o Inglês, e que sucedeu John Wycliffe, o acadêmico de Oxford que tomou o poder da igreja. Após a prisão de William Tyndale ele foi levado à praça pública para ser esganado e posteriormente queimado sob acusação de heresia pela Igreja Católica. Quando ele estava sendo amarrado ele clamou olhando para os céus: SENHOR ABRA OS OLHOS DO REI DA INGLATERRA, e diante do que eu não chamo de coincidência, a esposa do Rei Henrique VIII não podia ter filhos e ele queria um herdeiro, por isso queria o divorcio para se casar novamente e a Igreja católica não concedia, o que fez com que o rei se afastasse da Igreja de Roma e a expulsasse da Inglaterra permitindo assim que a impressão da Bíblia de W. Tyndale fosse feita e distribuída às paróquias locais, onde o povo passou a ter acesso as Escrituras Sagradas.   Isso tudo me fez pensar sobre, quando é que D’us atende os pedidos do homem? Hoje vemos pessoas encarando D’us como “um gênio da lâmpada”, onde eles esfregam a lâmpada e “D’us sai de lá de dentro, onde estava aprisionado” para atender os pedidos do homem, que pede para gastar em “seus próprios deleites”. Tenho questionado muito sobre quais os critérios para sermos atendidos por D’us em nossas necessidades, e conclui que um dos principais critérios é se nossos pedidos glorificarão a D’us. Jesus ao curar, ao expulsar demônios, ao alimentar e aliviar a dor das pessoas Ele demonstrava o poder de D’us na sua vida e nome de D’us era glorificado por isso. Antes de Jesus, a promessa de D’us de um herdeiro para Abraão sendo Sara estéril, e o cumprimento dessa promessa glorificou o nome de D’us; os milagres no Egito realizados através de Moisés fizeram D’us ser conhecido pelos egípcios e reconhecido pelo posso hebreu; os milagres de D’us no deserto para suprir as necessidades do povo hebreu demonstraram o poder do Eterno. Hoje no entanto, nos pegamos pedindo “coisas” a D’us que são para nossa própria satisfação e conforto, e eu pergunto, D’us deveria atender, tal como um gênio mágico? Em toda a Bíblia não encontramos relato sobre um apóstolo pedindo uma casa, ou, um cavalo para seu transporte, mas encontramos os apóstolos sendo mantidos pelos irmãos em Cristo, vemos a igreja primitiva dividindo tudo entre eles. O que significa pedir “tudo” em nome de Jesus, e receber? O nosso “tudo” glorifica a D’us, e faz o nome Dele ser conhecido e propagado através dos nossos pedidos? Ou, nossos pedidos são para nossos “próprios deleites”? Do que realmente precisamos e necessitamos nessa vida? D’us tem sido pra nós aquele que supre nossas necessidades porque vivemos na dependência Dele e só Dele? Ou, pra nós ele é o “gênio da lâmpada mágica”, que achamos que está a nossa disposição, para atender nosso fútil pedido? Quem é D’us pra nós? Em qual D’us cremos?

Rosana Márcia.

quarta-feira, 24 de março de 2010

“O TELEFONE”

“O Protetor de Israel nunca dorme, nem cochila.” (Sl 121:4)

            Outro dia minha prima Silvana me ligou, e eu já estava dormindo e acordei com o telefone, me apressei em atender porque minha mãe é idosa e mora longe e minha sogra também é idosa e mora longe. Meu marido sempre diz que eu penso logo no pior, mas quem não pensa no pior ao ser acordado pelo telefone? Tudo bem, muitas pessoas não pensam no pior. Mas, era minha prima, e gentilmente ela estava ligando somente pra saber como eu estava, e não se estendeu muito na conversa a fim de preservar meu descanso. Voltei pra cama e comecei a pensar sobre nossa ligação com D’us, de como o buscamos dia ou noite, e Ele está pronto, porque Ele não dorme cedo, ou melhor D’us nunca dorme e nem tira um “cochilo”. Mas constantemente nos esquecemos disso, vivemos uma vida onde somos o centro de tudo, onde buscamos nossas próprias soluções, nos esquecemos de D’us. A Bíblia nos diz: “O Senhor vê o que acontece em toda parte; Ele está observando todos, tanto os bons como os maus.” (Pv 15:3), o D’us que não dorme e a quem podemos recorrer nos dias mais difíceis da nossa vida vê tudo o que fazemos, vê o que fazemos de bom, e o que fazemos de mal, e nos julgará por todos os nossos atos. Que tipo de relação temos mantido com o Eterno? Temos mantido uma vida santa que nos proporciona uma ligação direta com Aquele que nunca dorme ou cochila? Ou, nossos pecados têm impedido nossas ligações à D’us e por isso achamos que Ele não nos atende? “...se ali na naquela terra, eles se arrependerem e orarem a Ti, confessando que foram pecadores e maus, Ele escutará as suas orações.” (I Reis 8:47), quantas vezes nossos pecados são responsáveis pelo nosso afastamento de D’us e nós achamos que D’us é quem nos abandonou e não nos escuta mais. Eu lhe digo, o “telefone” do céu estará sempre tocando e sendo atendido quando deixarmos de viver nossa vida e passarmos a viver a vida de Jesus em nós. Jesus é a nossa “operadora”, através Dele o “telefone” do céu nunca estará ocupado e o D’us Eterno nunca deixará de nos atender. Vivamos pois uma vida que agrade a D’us.

Rosana Márcia.



segunda-feira, 22 de março de 2010

O VIRUS

Eu Sou o pão da vida...E Sou o pão que desceu do céu...Assim, também, quem se alimenta de Mim viverá por causa de Mim...quem come deste pão viverá para sempre” (Jo.6:35,41,57-58) 


            Eu fiquei doente por duas semanas, o diagnóstico era uma “virose”. Sempre  penso que, quando os médicos não sabem o que você tem, então você tem uma “virose”. O fato é que havia dentro do meu organismo um vírus que provocou muitos sintomas, entre eles um desânimo imenso. Meu corpo estava sob o controle do “vírus”, e isso me fez pensar sobre quando perdemos o controle das nossas vidas, isso parece negativo, perder o controle da vida. Não na vida de um cristão verdadeiro, na vida do crente é isso mesmo que precisa acontecer, perdermos o controle da nossa vida e deixar que Jesus controle nosso viver.
            Que tipo de “vírus” tem dominado nosso corpo? Um “vírus” do mal, que permite que a nossa natureza impere, ou um “vírus” do bem, que permite que o Espírito Santo domine? Eu gastei muito mais tempo que o normal para me recuperar, porque me recusei a tomar medicamentos e decidi permitir que meu próprio organismo reagisse e combatesse o vírus, como minha imunidade estava débil, então meu corpo demorou mais para eliminar o vírus do meu organismo. O que me leva mais uma vez a perguntar, o que tem fortalecido nossa vida para que nos ataques do maligno possamos sair rápido e fortalecidos? Ou, será que estamos demorando tempo demais para nos recuperarmos e retornarmos a uma vida santa e agradável a D’us? Se eu estivesse me alimentando sempre direito, com certeza as minhas defesas estariam prontas para atacar e vencer o vírus no prazo máximo, que as pessoas normalmente sadias superam suas doenças, mas não foi o caso, me alimentei inadequadamente, me estressei demais, e deixei um organismo fraco e suscetível ao invasor. É isso que muitos estão fazendo da vida cristã, alimentando a carne e enfraquecendo o Espírito, deixando a vida sujeita aos ataques do inimigo e permitindo que ele controle muito além do tempo, levando à morte espiritual e a uma vida distante do Eterno D’us.
            Como é que temos alimentado nossas vidas? Com alimentos que fortalecem nossa vida com D’us, ou, com alimentos que fortalecem nossa vida carnal? Como está sua imunidade cristã? Que tipo de “pão” você está alimentando o seu corpo?

Rosana Márcia.

sexta-feira, 5 de março de 2010

O PICA-PAU

“Nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo contrário, temos fé e somos salvos.”  (Hb. 10:39)

            Ontem quando eu estudava no computador fui incomodada por uma batida insistente no tronco da goiabeira que eu vejo da minha janela, quando me virei para olhar vi um lindo Pica-pau com um “topete” vermelho, fiquei encantada. Enquanto ele picava o tronco da goiabeira corri para pegar a câmera para registrar aquela cena tão linda, mas ela estava sem bateria e o tempo de trocar a bateria e voltar para fotografar, o pássaro já havia mudado de galho. Fiquei frustrada, foi quando comecei a pensar que o Pica-pau considerou que aquele tronco duro da goiabeira “não era pra o seu bico”. Ele tem o bico duro capaz de furar a madeira, mas, me pareceu que não tem a cabeça dura, quando viu que não conseguiria nada ali tratou de mudar de árvore, para uma que possuísse um galho mais macio. O que me levou a pensar sobre como às vezes somos cabeças duras de  bicos mole, recebemos a salvação gratuitamente, somos nova criatura... Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.” (2 Co. 5:17)... recebemos uma nova vida, discernimento através do Espírito Santo de D’us que nos capacita identificar o certo do errado, no entanto ficamos tentando furar a madeira dura, perdendo nosso tempo, quando poderíamos voar para uma árvore que nos proporcionaria o alimento e abrigo certo. Buscamos nosso próprio entendimento e por isso não conseguimos mudar de árvore. O pica-pau foi para outra árvore e não voltou mais furar a goiabeira, o que parece ser tão simples e lógico para um pássaro, parece ser muito difícil para nós, porque muitas vezes deixamos que a nossa natureza que eu vou chamar de “cabeça dura” controle nossas vidas nos mantendo na vida de pecado e escravos de uma religião sem D’us. O entendimento que nos ajudará a mudar e não voltar mais à velha vida é aquele que vem do Espírito de D’us. Assim como o Pica-pau que não voltou atrás e se perdeu tentando furar o que não era propício, que nós também sejamos “gente que não volta atrás e se perde”, mas que vivamos uma vida que agrade a D’us e garantindo a eternidade com Ele.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 1 de março de 2010

CONHEÇO VOCÊ?

“Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim...” “...e Ele vos responderá: não sei donde sois; apartai-vos de mim...” “...vós que praticais a iniqüidade; apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos...” (Mt. 7:23; 25:41 e Lc. 13:27).
           
            Ontem eu assistia uma reunião religiosa em um prédio de uma Igreja Batista local na cidade onde moro, e o pregador falava sobre aquele texto do livro de Atos dos apóstolos (...respondendo, o Espírito maligno, disse: Jesus eu conheço, e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? At. 19:15)... onde os filhos de Cevas, um dos principais sacerdotes, tentavam expulsar um espírito maligno de um homem e esse espírito não viu neles a autoridade de D’us o Altíssimo. E o pregador seguiu falando sobre como o espírito sabia quem era Jesus e quem era Paulo; e continuou perguntando: será que o diabo sabe quem somos nós? Achei interessante a proposta o que me levou a pensar, o espírito maligno reconhecia Jesus o Filho do Eterno D’us, o Cordeiro que tirou o pecado do mundo; o espírito maligno reconhecia Paulo que “não mais ele vivia, mas Cristo vivia nele”; portanto o espírito maligno reconhecia Jesus o Filho de D’us e reconhecia Jesus em Paulo; por isso os filhos de Cevas não conseguiram expulsar o espírito maligno do homem, porque faltava neles o poder de D’us que está no Seu filho Jesus, e se Jesus vive em nós... “Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas...” Jo. 14:12, teremos o poder Dele através de sua vida em nós.
            Mas, o que eu quero compartilhar hoje aqui, é por quem queremos ser reconhecidos? Quero ser reconhecido por um espírito maligno, ou, por Jesus no Dia final, quando ele separará os que ficarão a Sua direita e os da Sua esquerda pelos frutos que produzimos. De que lado você vai querer estar? O que importa mais, conhecer Jesus? Ou, ser conhecido por Jesus, ser reconhecido naquele dia por nossas obras? “Pois Eu conheço a suas obras e os seus pensamentos...” Is. 66:18, quais têm sido nossas obras? São aquelas que agradam a D’us e que farão com que Jesus nos separe para o lado direito? Ou, Ele não nos reconhecerá porque nossas obras têm sido produzidas por nós mesmos, para nossa própria glória, tal qual os filhos de Cevas? E por isso seremos separados para o lado esquerdo, e lançados no fogo eterno, preparado para o  Diabo e seus anjos.
            Jesus em nós, para sermos reconhecidos pelos espíritos malignos como filhos de D’us, e principalmente por Jesus nosso Senhor e Salvador no Dia final!
“Ora, o D’us de paz, que pelo sangue do pacto eterno tornou a trazer dentre os mortos o nosso Senhor Jesus, grande pastor das ovelhas, vos aperfeiçoe em toda boa obra, para fazerdes a Sua vontade, operando em nós o que perante Ele é agradável, por meio de Jesus o Cristo, ao qual seja a glória para todo o sempre. Amém.” Hb. 13:20-21.

Rosana Márcia.