sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


O TEMPO NO DESERTO

“Quarenta anos vos fiz andar pelo deserto...”  (Deut. 29:5)

            Eu e meu marido fomos passar o feriado de carnaval na casa da minha sogra enquanto a Vicky ficava no retiro espiritual, no domingo à noite fomos assistir ao culto no prédio da Igreja Batista local, houve um momento de testemunhos de gratidão e meu marido compartilhou com aqueles irmãos sobre como D’us permitiu um deserto de nove anos na nossa vida. E eu não pude deixar de me lembrar dos Israelitas que numa jornada de apenas onze dias até a fronteira de Canaã (a terra prometida), levaram quarenta anos para chegar lá. E eu pergunto quanto tempo temos passado no deserto por causa da nossa rebelião contra D’us? Por causa da nossa insistência em não praticar as verdades da Palavra de D’us. Eu e minha família passamos nove anos num deserto onde aprendemos e reconhecemos que somente em D’us há salvação para nossas vidas, há liberdade verdadeira, e sem Ele nada somos, e que a vida sem Ele não tem sentido. Mas mesmo no deserto sentimos o cuidado de D’us por nós todos os dias. Nunca mais quero voltar para o deserto, mas constantemente nos esquecemos do Eterno e achamos que podemos comandar nossas vidas sem a interferência Dele, abandonamos uma vida de santidade. Os Israelitas passaram quarenta anos no deserto para que toda aquela geração que se rebelou e pecou contra D’us morresse. Muitos passam a vida toda no deserto e nunca experimentam a alegria de pisar na terra prometida porque não se arrependem e voltam dos maus caminhos que tomaram.
            O deserto precisa ser para nós um aprendizado, “O Senhor nosso D’us nos falou em Horebe, dizendo: “tempo bastante haveis estado neste monte”” (Deut. 1:6), será que no nosso tempo de deserto temos aprendido logo o que o D’us Eterno quer que aprendamos? Ou, vamos ficar muito tempo no mesmo monte, gastando quarenta anos tentando fazer uma viagem de onze dias?
            Qual tem sido o seu deserto? Por quê você está nele?

Rosana Márcia.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010



PERSPECTIVA DA FÉ

“ Vá e olhe para o lado do mar...ví subindo do mar uma nuvem pequena do tamanho da mão de um homem...volte para casa; senão a chuva não vai deixar.” (I Reis 18:41-45)

            Ontem quando fui recolher a roupa do varal, sob um sol, de quase 40 graus, olhei para o céu que se apresentava azul com tímidas nuvens no horizonte, pensei, como eu gostaria de ser como Elias para que eu pudesse pedir a D’us que mandasse chuvas, apesar das tímidas nuvens do horizonte. Porém, quando me virei para o outro lado, me deparei com nuvens robustas que eu nunca repararia se não tivesse mudado as condições da minha observação.
            As vezes achamos que não estamos sendo abençoados por D’us, mas acho que tudo é uma questão de perspectiva de fé, tudo depende do ângulo como observamos a situação que nos encontramos. Nem tudo que nos parece bom do nosso ponto de vista é o melhor para nós.
            Sob que perspectiva de fé temos vivido a vida cristã? Temos olhado para um horizonte com nuvens tímidas e não crendo que a chuva será forte, capaz de refrescar nossa existência? Ou, estamos olhando para nuvens robustas que derramarão chuvas de benção que renovarão os galhos secos e sedentos das nossas vidas.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010



VIOLENTOS !

“Não terão amor para com os outros, e serão duros, caluniadores, sem domínio próprio, violentos e inimigos do bem.”  (II Tim 3:3)
           
            Ontem eu assistia um programa na TV, cujo tema era violência, foram tantas as cenas de violência que por duas vezes durante a exibição da reportagem precisei sair da sala por não suportar tanta violência do ser humano contra seu próprio semelhante, tanta violência começou a violentar minha mente. A reportagem consultou vários especialistas como psicólogos, psiquiatras e sociólogos, com a finalidade de entender a causa de tanta violência, muitas foram às explicações sobre o comportamento violento do homem, todas tão distantes do  verdadeiro motivo. A Bíblia fala que nos últimos tempos os homens não teriam mais amor uns pelos outros, que se tornariam entre as coisas violentos, amando mais os prazeres do que a D’us, e a Bíblia ainda alerta para que nos afastemos dessas pessoas, porque assim como “Janes e Jambres foram contra Moisés, assim também esses homens são contra a verdade” (II Tim 3). No meu entender, ir contra a verdade é ir frontalmente contra D’us, porque Nele está a verdade. A verdadeira explicação para o comportamento violento não está na psicologia, na psiquiatria ou na sociologia, a verdadeira explicação está na ausência de D’us na vida do homem, somente a prática dos ensinamentos do Senhor Jesus, que viveu obediente a D’us eterno, poderá fazer de nós pessoas com um coração puro, pessoas que se afastam de discussões tolas e sem valor, pessoas que não brigam mas são delicadas com todos, pessoas que fogem das paixões da mocidade e seguem a justiça, a fé, o amor e paz!
            Toda opinião, seja ela de um psicólogo, psiquiatra ou sociólogo só terá sentido se colocada também à luz da Palavra de D’us, senão será apenas sabedoria humana...”Portanto, falamos com palavras ensinadas pelo Espírito de D’us e não com  palavras ensinadas pela sabedoria humana” (I Co. 2:13). Que sejamos assim prontos para ouvir o Espírito de D’us, para que nossas palavras sejam sábias a maneira de D’us.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A OPRESSÃO

            “ Verdadeiramente a opressão endoidece até o sábio” (Ec. 7:7)

            Fico pensando o que é opressão e porque ela endoidece até o sábio? Quando é que nos sentimos oprimidos por algo? O que é capaz realmente de nos oprimir? Se o sábio endoidece com a opressão, então o que será de pessoas como eu? Passei uma semana pensando sobre o que seria uma opressão capaz de endoidecer o sábio, e cheguei a seguinte conclusão, a opressão que endoidece o sábio é a opressão causada pelo o nosso inimigo Satanás. Nas Escrituras Sagradas diz que Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar;”  (I Pe. 5:8), Satanás é como um leão, então eu penso, como será o sentimento de alguém que sabe que tem um leão perto dele procurando devorá-lo? Certamente será um sentimento de pavor, de sufocamento, de perigo eminente. Por isso, no mesmo texto somos alertados a ser sóbrios e vigiar. Estar sóbrio é não ter a mente dominada ou alterada por alguma coisa, por isso estar sóbrio vem junto de vigiar, porque se não temos o domínio de nossas mentes será impossível vigiar.
            Mas, como é que Satanás se comporta como um leão? hoje, penso que ele usa os próprios seres humanos para essa missão de se comportar como um leão ao derredor. Tenho visto e convivido com pessoas que se transformam em verdadeiros leões capazes de provocar tanta opressão que é como se estivéssemos em perigo de morte, perto de sermos atacados. Não sei se existe maior opressão do que a de ter um leão por perto pronto para destruir você.
            Mas, nosso próprio pecado também nos oprime, quando cedemos a nossa natureza humana permitimos que Satanás faça dela um leão ao derredor. E acho que isso é ainda pior que a opressão vinda através de outra pessoa, e talvez mais importante porque podemos nos afastar de pessoas opressoras, mas não podemos afastar de nós mesmos, talvez por isso a opressão que venha de nós mesmos seja capaz de endoidecer até o sábio, porque ao nos tornarmos opressores de nós mesmos através de uma vida dominada pelo pecado, fará com que percamos o controle de nossas mentes e a capacidade de estarmos vigilantes.

Rosana Márcia.