quarta-feira, 15 de junho de 2011





“O GPS”






“...O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; Aquele que te guarda não dormitará...o Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra a tua mão direita”. (Sl. 121).


Sexta-feira, passada, estivemos na cidade do Rio de Janeiro, para olhar alguns apartamentos que havíamos agendado. Como eu já disse anteriormente, estamos mudando para a “cidade maravilhosa”. Como não conhecemos o Rio, fizemos uso de um GPS, bom, para os leigos GPS é aquele “aparelhinho” que indica o caminho para você chegar ao seu destino sem erros. Pois é, depositamos toda a nossa confiança no tal do GPS. Minha filha junto com uma amiga que foi conosco, apelidaram o GPS de “Gilda”. E lá fomos nós com a “Gilda” falando: “há 300 metros vire a direita, há 1 quilometro e 4 faça uma curva para a esquerda”; e lá fomos nós, cegos, sendo conduzidos por uma voz dentro de um aparelhinho. Tudo ia muito bem, até que a “Gilda” nos conduziu para uma rua que possuía barricadas na entrada e onde o comando ali era do tráfico. E lá estávamos nós cercados de traficantes e usuários de drogas. Eu fiquei morrendo de medo, enquanto meu marido seguia dirigindo o carro. Eu não percebi quando um homem mandou que parássemos e abaixássemos os vidros do carro; mas, meu marido não parou. Foi quando nossa filha viu quando o homem usou um rádio comunicador, então meu marido viu a urgência de sairmos dali, sob o risco de morte. Graças a D’us conseguimos sair. Mas o que eu quero chamar a atenção aqui, é como fomos capazes de depositar nossa segurança a um pequeno aparelho que não possui julgamento moral, essa é uma capacidade dos seres humanos; conseguimos avaliar o perigo quando nos deparamos com ele. Isso me fez pensar, como depositar a confiança erroneamente pode nos levar a morte; e como muitas vezes não confiamos nossas vidas em D’us da forma como confiamos na tecnologia. A confiança cega no GPS poderia ter nos levado à morte. Depois que saímos daquele lugar perigoso, ouvimos relatos dos perigos que enfrentamos e de como D’us nos protegeu. Confiamos na tecnologia e quem nos protegeu foi D’us, e ainda assim não conseguimos confiar o destino de nossas vidas a Ele, por que? Meu marido usa uma frase muito engraçada que é assim: “o Homem tem sede de D’us e toma coca-cola”. Sabemos que o melhor para nós é vivemos uma vida dependente do Eterno D’us, no entanto as tecnologias ocupam cada dia mais nossas vidas, solucionando nossos mais diversos problemas. Temo que isso nos afaste de D’us cada vez mais. Não sou contra a tecnologia; mas tenho observado como ela pode afastar o convívio com as pessoas, conheço gente que passa a maior parte do tempo “teclando” com os amigos, quando poderiam estar conversando pessoalmente. Hoje o carteiro só vem até nossas casas para trazer as contas que precisam ser pagas, ou as cobranças; estamos na “era” dos e-mails. Eu tenho incentivado a Vicky a escrever cartas, é tão bom receber uma carta e guardá-la por um tempo pra ler depois. O que eu quero pensar hoje junto com vocês, é que as máquinas falham, e se a nossa confiança estiver pautada somente nelas, talvez eu vá me encontrar novamente em perigo de morte. Ao contrário do D’us Eterno, que nunca falha, não dorme, nem cochila, em quem podemos depositar nossas vidas e sermos guiados em segurança. Que bom que quando a máquina falha, temos o D’us Eterno para livrar-nos. Ah, sim, fomos ao Rio essa semana novamente, e usamos o bom e velho recurso: “Olá, boa tarde! Pode me dizer como faço para chegar à rua Angelina?”. Gosto de lembrar, que D’us pode colocar as pessoas certas no meu caminho. Em que, ou em quem você tem depositado a sua confiança? D’us nos abençoe.






Rosana Márcia.

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