quinta-feira, 8 de julho de 2010




“INIQUIDADE”
“...nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vos que praticais a iniqüidade.”(Mt. 7:23)

            Essa semana eu lia uma revista, e na reportagem das páginas amarelas trazia uma entrevista com o Presidente do STF Cezar Peluso, e sua definição sobre iniqüidade me chamou muito a atenção. Ele diz assim: “...Mas o mais grave, e no que pouca gente presta atenção, é que, quando o juiz decide contrariamente ao STF, os que têm bons advogados conseguem chegar aqui e mudar a situação. Os outros, que não conseguem, acabam tendo uma sorte diferente. Isso se chama, na prática, iniqüidade. Casos iguais, tratamentos diferentes. Sob o pretexto de resguardar a independência dos juizes, cria-se a injustiça”. Lendo isso não pude deixar de me lembrar das palavras de Jesus no livro de Mateus, quando ele chama de iníquos aqueles que deixaram de praticar suas palavras, aqueles que “naquele dia” se apresentarão como pessoas que”profetizaram em nome de “Jesus”, que expulsaram demônios em nome de “Jesus”, que realizaram milagres em nome de “Jesus”; e Jesus lhes dirá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. Praticar a iniqüidade é não praticar a eqüidade. Ser eqüitativo é ser justo, reto, de bom caráter. Nossa referencia de equidade é Jesus o filho do Eterno D’us o justo Juiz; Jesus demonstrou o caráter de D’us, e só poderemos ter o caráter de Jesus quando nos despirmos de nós mesmos, e vivermos uma vida comprometida com os ensinamentos de Jesus; então não precisamos temer “aquele dia”, porque certamente seremos reconhecidos como “aqueles que ouviram as palavras de Jesus e colocaram em prática”.
            Outra coisa que a reportagem me fez pensar, foi sobre, como D’us é justo, e como temos diante Dele um advogado “bom”, “que consegue chegar lá e mudar nossa situação”, quando “confessamos os nossos pecados, D’us é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça”; “não pequeis; mas se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I JO. 1:9; 2:1). Todos nós, temos os mesmos direitos de defesa, e o Eterno consegue “dar conta e analisar 10 000 ações em um ano”, diferentemente do STF que “acaba transferindo parte da responsabilidade do julgamento para analistas”. Louvado seja D’us, Pai do nosso Senhor Jesus o Cristo, que não faz uso de “auxiliares” para julgar, que não é um “juiz iníquo”; Ele é justo; “e fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a Ele, já que é longânimo” (Lc 18:7). Será que temos consciência, de que um dia estaremos diante de D’us e Ele irá julgar tudo o que “fizemos de bom e de mal”? Viver sob a perspectiva de que prestaremos contas  a D’us é viver nossa vida renunciando diariamente o que somos e nos apropriando da vida de Jesus; nosso “bom” advogado diante de D’us.

Rosana Márcia.

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