segunda-feira, 16 de maio de 2011




“O QUE É PECADO?”


“...D’us não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno...Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. (II Pe. 2:4; I Jo. 1:9)


Eu tenho uma vizinha que é evangélica de uma igreja dita tradicional, ela tem a mãe idosa com hábito de apostar na “mega sena”; minha vizinha vem a mim reclamando que vai pedir para a igreja excluir a mãe do rol de membros, por causa dessa mania de jogar. O problema é que essa mesma vizinha tem o hábito de mentir, e tem uma filha promiscua, e elas não fazem questão nenhuma de “esconder” esses maus hábitos, e nem acreditam que isso seja “motivo” para desligamento do rol de membros da igreja a qual freqüentam. Cada vez que ela vem aqui em casa reclamar, eu digo pra ela: Fulana, dentro das “igrejas” existem pessoas que adulteram, são mentirosas, promiscuas, se prostituem, enganam, tem ódio uns dos outros, invejam, amam o dinheiro, alimentam suas mentes com pensamentos impuros; mas se fazem tudo em segredo, permanecem “comungando na membresia eclesial”. É impressionante a nova conotação que foi dada ao pecado, de como é classificado o que é pecado, e o que não é, segundo as necessidades de uma instituição. Se “Fulana” mente, mas ninguém sabe, tudo bem. Se “Sicrano” adultera, mas ninguém descobre, tudo bem. E por aí vai, uma lista enorme de pessoas fazendo parte dessa ou daquela igreja, que seguem suas vidas rumo ao inferno, porque classificaram os pecados. Isso me faz pensar mais uma vez, o que é pecado? Aprendemos que pecado é transgredir as Leis de D’us; e Jesus resumiu os 10 Mandamentos em : Amar a D’us sob todas coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Quando amamos a D’us, amamos ao próximo, e quando amamos ao próximo não transgredimos as Leis de D’us. Porque se amamos o outro, não mentimos pra ele, não cobiçamos o que é dele, não falamos falso testemunho contra ele, não matamos, não roubamos o que é dele; e isso não desagradara a D’us. E quando amamos a D’us, buscamos uma vida de santidade, não alimentamos nossa natureza humana com pensamentos impuros, nos prostituindo, invejando, odiando. Quando amamos a D’us, nosso desejo é de fazer o bem e não o mal. Nosso desejo é o de sempre obedecer a D’us, como Jesus o fez. Eu tenho visitado algumas igrejas, e é raro ouvir uma pregação sobre pecado, uma exortação para que deixemos a vida de pecado. Eu tenho até medo de falar, mas muitas vezes parece que há uma “vista grossa” para o pecado dentro da igreja; e eu tenho receio de pensar nos motivos. Mas tenho uma certeza, quando os pregadores tomam esse caminho, o fim deles é o inferno, e eles estão conduzindo muitas vidas para esse destino. D’us disse a Caim: “...o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar” (Gên. 4:7). Nós temos a escolha, de pecar e não pecar. Que escolha temos feito? Lembrem-se, não existe uma classificação de pecados, todos eles nos levam para uma vida eterna longe de D’us, para uma eternidade no inferno.


D’us nos abençoe.






Rosana Márcia.

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