segunda-feira, 27 de julho de 2015



Há mais ou menos 3 meses, começamos, eu e minha família, a frequentar uma igreja. Fui um pouco resistente, não queria voltar para a instituição religiosa, mas também não suportava mais viver longe da comunhão com irmãos em cristo. O meu distanciamento da instituição conto em outra oportunidade. Hoje quero falar da terra do nunca.

A igreja onde congrego é composta 99,9% de jovens, é muito animador e me traz muita felicidade ver aqueles jovens amando a D’us com todas as forças do seu coração, e buscando uma vida de santificação. Ontem quando mais uma vez chegava para congregar com aqueles jovens irmãos – que poderia chamá-los de filhos, comecei a pensar sobre a “terra do nunca”, porquê dessa minha referência? Eu me encontrava a porta do templo quando uma das jovens chegou trazendo sua mãe, logo ela me apresentou sua mãe e disse: - hoje é o dia das mães. Pode até parecer estranho para aos que leem, mas eu explico. Como disse é uma igreja composta de jovens, então eu na minha fértil imaginação fico a comparar aquele local – guardando as devidas proporções – com a “terra do nunca”.

A Terra do Nunca (País de Nunca Jamais na versão/tradução mais antigas) é uma ilha fictícia do livro Peter Pan, do escritor escocês J. M. Barrie. É a morada de Peter Pan, Sininho, e os Meninos Perdidos entre outros. Seu mais conhecido residente recusou-se a crescer, sendo a Terra do Nunca muitas vezes usada como uma metáfora para o comportamento eternamente infantil, a imortalidade e o escapismo.

Alí naquele local de comunhão, posso dizer sem medo de errar, que é a terra do nunca, são meninos sem seus pais (não, que não tenham pais), mas que já não são mais perdidos, porque encontraram a salvação em Cristo Jesus o Senhor; meninos que não se recusam a crescer, mas que percebo que procuram alimento sólido quando buscam o ensino da Palavra; que não buscam a imortalidade para a vida de pecados,  mas um novo nascimento para uma vida ao lado de D’us.

A vida cristã pertine ser assim, um lugar como a “terra do nunca”. Nunca deixarei meu amor por Jesus, nunca deixarei que o pecado me domine, nunca abandonarei minha fé, nunca me esquecerei que Jesus morreu na cruz para me salvar e me remir dos meus pecados, nunca me esquecerei que Ele voltará!

“...para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente maquinação do erro; antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.” (Ef. 4:14)

D’us nos abençoe.


Rosana Márcia.

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