quarta-feira, 23 de junho de 2010

Águas invadiram o centro de Rio Largo, destruindo tudo que encontraram pela frente

“CASA NA AREIA”

“Quem ouve Minhas palavras e obedece é como um homem sábio que construiu a sua casa sobre a rocha” (Mt. 7:24)
            Tenho acompanhado pela TV as notícias das tragédias que assolam os estados de Pernambuco e Alagoas. É muito triste ver o sofrimento daquelas pessoas, muitos que pouco tinham e agora nada têm. foi assustador ver como o rio levou tudo que estava pelo seu curso e não sobrou nenhuma casa em pé que foi construída as margens do rio. Eu pergunto o que podemos fazer para aliviar o sofrimento daquelas pessoas? Pessoas que são brasileiras como eu e você. Ver a destruição daquelas inúmeras casas me vez pensar na vida cristã, de que forma temos construído nossa vida? Quais são os materiais usados? Qual o terreno que temos alicerçado nossas “casas”? A Bíblia diz que se obedecermos aos ensinamentos de Jesus seremos como aquele que construiu sua casa sobre a rocha, “e quando a chuva cair e vierem às enchentes, e o vento soprar com força contra aquela casa, ela não cairá porque foi alicerçada em terreno seguro”, mas quem não obedece aos ensinamentos de Jesus é como “um homem sem juízo que construiu sua casa na areia, caiu à chuva, vieram às enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu, e a sua destruição foi completa” (Mt. 7:24-26). A “casa” é nossa vida, o material que usamos para sua construção deve ser tudo o que Jesus nos ensinou e como viveu sua vida aqui entre os homens. Ele viveu aqui somente fazendo o bem e em verdadeira obediência ao D’us Eterno. Muitas vezes não entendemos porque vemos nossa vida ruir como que devastada por um furacão, então é a hora de pensar sob que alicerce temos construído nossa “casa”, quais os materiais temos usado na sua edificação? O amor deve ser o alicerce de uma construção e o material para sua edificação deve ser a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio, e é isso que aquele que obedece as palavras de Jesus produz em sua vida. Aquele que não alicerçar sua construção no amor, certamente levantara sua “casa” com os materiais que a natureza humana produz que é “imoralidade, impureza, ações indecentes, adoração de ídolos, feitiçarias, inimizades, brigas, ciumeiras, acessos de raiva, ambição egoísta, desunião, paixão partidária, invejas, bebedeiras, farras e outras coisas parecidas com essas” (Gl. 5:16-26); e eu digo com toda certeza uma vida construída com esse tipo de material na primeira chuva forte virá ao chão. Assim como é cristão ajudar aqueles nossos irmãos brasileiros que perderam tudo em virtude da chuva, devemos ajudar aqueles que seguem suas vidas construindo suas “casas” sobre terreno duvidoso. Obedecendo a Jesus, “falando ao homem sem amor que D’us é amor, ao que tem fome sobre o Cristo o pão, ao que tem sede que água viva em Cristo pode achar. Vivamos pois, como “casa” onde Cristo é a Pedra fundamental, não nos furtemos de fazer o bem. “...que o amor faça que sirvam uns aos outros. Porque toda Lei se resume num só mandamento: “Ame os outros como você ama a você mesmo”.”. (Gl.5:13-14). Ser sensível a dor alheia é estar construindo uma “casa” da maneira correta. Ajudemos as vítimas das enchentes de Pernambuco e Alagoas!

Rosana Márcia.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

“NOTA DE FALECIMENTO”

“Porque D’us amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida Eterna” (João 3:16). 
            No dia 18 de junho de 1968 morria aos 42 anos Rener Nunes de Lima. Foi em uma troca de plantão, no Hospital Sorocabano da Lapa em São Paulo, Capital, que naquela manhã uma enfermeira troca a bolsa de sangue, que deveria ser do tipo “A” RH Negativo, por outra, e provoca um choque anafilático que o leva a morte em poucos minutos. Sua morte mudou o rumo da minha história e de toda a minha família. Quantas comemorações de “Dia dos Pais” tive que participar sem tê-lo por perto. Não chorei sua morte, porque era tão pequena, tinha apenas 6 anos, não podia entender o que aquele episódio significava pra minha vida. Mas, eu tinha uma informação, que minha tia Noêmia quando me vestia naquela manhã fria me disse: - “seu pai foi morar com Jesus”. Eu não tinha noção do que sua ausência causaria em nossas vidas pra sempre. Crescia ouvindo uma sorte de considerações sobre sua vida, de que ele foi um homem muito bom com todos. Minha vó Guilhermina sempre dizia que D’us leva os bons, e na minha cabeça infantil temia que se todos os bons morrem, então quem fica são os maus? Muitas vezes tentei imaginar como seria nossa vida, minha, de meus irmãos e minha mãe, se ele não tivesse morrido? Muitas vezes culpei D’us por ter levado meu pai, mas o amadurecimento cristão me levou a entender que D’us sabe de todas as coisas e que nada escapa ao seu controle. Uma coisa me lembro do pai com muita precisão, dele assobiando um hino do Cantor Cristão que a letra é assim:

Mensagem Real – (CC 207)

“Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou; Do Reino lá do Céu embaixador eu sou! Meu Rei e Salvador vos manda em seu amor as Boas Novas de perdão.

Eis a mensagem que me deu Aquele que por nós morreu: Reconciliai-vos já, é ordem que Ele dá, Reconciliai-vos já com D’us!

É ordem do meu Rei que todo pecador arrependido já confesse ao Salvador todo pecado seu; pois Ele prometeu dar o perdão por seu amor.

Eis a mensagem...

No meu eterno lar não há perturbação; Eterno gozo e paz os salvos fruirão! E quem obedecer a Cristo, vai viver no Reino eterno do meu Rei!

Eis a mensagem...

            Por anos a fio me lembrei disso até entender que sua morte mudou o rumo da nossa história, e hoje isso me faz pensar que assim como a morte do meu pai mudou a história de minha família; uma morte mais importante de todas, também mudou o rumo de toda a humanidade. Toda a humanidade caminhava para a perdição quando D’us enviou seu Filho Unigênito para morrer na Cruz derramando seu precioso sangue para que alcançássemos a salvação, sem esse ato tão precioso nosso rumo seria a perdição eterna, porque é isso que merecíamos. Mas o amor de D’us permitiu que através da morte de Jesus pudéssemos ter vida. Perder meu pai causou muito sofrimento a minha família, mas o Evangelho nas nossas vidas possibilitou que tivéssemos contato, um reencontro com um Pai amoroso, cuidador, que nunca nos desamparou até hoje. Que nos mostra todos os dias que não nos deixa “órfãos”. Louvado seja o D’us Eterno Pai do nosso Senhor Jesus o Cristo. Hoje faz 42 anos que meu pai aos 42 anos morreu, deixando viúva Dona Maria Lima Nunes e seus cinco filhos, Regina Maria, Rejane Mariza, Rosemari, Rosana Márcia e Rener Júnior. A morte não é o fim se vivemos em Cristo Jesus, ela é o começo de uma Eternidade ao lado do D’us Eterno Criador do Universo!
            "Seu René", nunca me esquecerei o que fez por mim. Eu me "reconciliei com D'us"!

Rosana Márcia (Forasteira aqui).



quarta-feira, 16 de junho de 2010


“A MASSA”

“ Um pouco de fermento leveda toda a massa”...”Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem” (Gl. 5:9; Mt. 15:9)
            No último dia 13 viajamos até Resende, uma cidade há 60 quilômetros de onde moramos, para a Vicke fazer a prova da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Pra variar eu estava mais nervosa que ela. Tudo deu certo, achamos o local das provas, chegamos bem antes do horário, deixamos a Vicke na porta da Universidade e fomos procurar um templo religioso pra assistir um culto. Decidimos assistir a EBD (Escola Bíblica dominical) em uma Igreja Batista. A última vez que fui nessa igreja foi há 18 anos, fui com um grupo musical do qual eu fazia parte (Camerata – IBLSP), naquela ocasião encontrei uma igreja ativa, cheia, motivada. Agora me deparei com uma igreja cheia de bancos vazios, desmotivada, no final do culto um membro da igreja veio justificar que a igreja sofreu muitos problemas e ela era mais freqüentada. Esse episódio me  causou uma tristeza porque notei que para as pessoas o que importa é a quantidade, se o local é “lotado” é sinônimo de sucesso. Mas, mais uma vez eu me lembro que a porta é estreita e o caminho é difícil. Um templo cheio de pessoas motivadas e animadas não significa um “corpo bem ajustado”, pode sim significar uma massa levedada. E, é isso que eu tenho observado muito, pessoas levadas por toda Sorte de “ventos de doutrinas”. Que tipo de doutrina foi semeada naquela igreja há dezoito anos atrás que não manteve o “corpo” unido como um só corpo? Certamente se “cegos guiaram outros cegos, ambos caíram no barranco”, um corpo “bem ajustado, e ligado pelo auxilio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para a edificação de si mesmo em amor” (Ef. 4:16), mas isso só é possível se nos revestirmos do novo homem criado em verdadeira justiça e santidade e nos despojarmos do nosso velho homem. Por isso o importante não é quantidade de pessoas “ajuntadas” no local de adoração ao D’us Eterno, o importante é a quantidade, mesmo que ínfima, de pessoas com um coração modificado pelo poder Salvador do Nosso Senhor Jesus Cristo, o cabeça da Igreja. honremos pois a D’us com os lábios e com o coração!
Você já olhou pra o “corpo” hoje?

Rosana Márcia. 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

“A SÍNDROME”

“Reconheço, ó D’us Eterno, que para Ti nada é impossível, e que nenhum dos Teus planos pode se impedido”. (Jô 42:1-2)  
            Nesse último feriado estivemos na cidade de Monte Mor, interior do estado de São Paulo, para comemorarmos o aniversário de 15 anos de uma de minhas sobrinhas por parte do meu marido. Como não podia ser diferente, foi uma “festa” só, em todos os sentidos. No dia 05 de junho de 1995 recebemos a notícia de que ela havia nascido, era uma boa notícia e também preocupante, porque ela havia nascido com uma síndrome que nunca havíamos ouvido falar antes. Ela havia nascido com a “Síndrome de Apert”, síndrome de Apert  é uma forma de acrocefalossindactilia , uma doença congênita caracterizada por malformações do crânio, face, mãos e pés. É classificada como uma síndrome de arcos, afetando os primeiros branquiais (ou faringe) arco , precursor da maxila e da mandíbula . Distúrbios no desenvolvimento dos arcos branquiais no desenvolvimento fetal criar efeitos duradouros e generalizada. Em 1906 , Eugène Apert , um médico francês, descreveu nove pessoas que partilham atributos e características semelhantes.  Lingüisticamente, "acro" é a palavra grega para "pico", referindo-se à "cabeça" pico que é comum na síndrome. "Céfalo", também do grego, é uma forma de combinar que significa "cabeça". "Sindactilia" refere-se à teia dos dedos. Em embriologia , as mãos e os pés têm células que morrem seletiva, chamada morte seletiva de células ou apoptose , causando a separação dos dígitos. No caso de acrocefalossindactilia, a morte seletiva de células não ocorre e pele e, raramente, ossos, entre os dedos dos pés e das mechas. Os ossos cranianos são afetados também, semelhante à síndrome de Crouzon e síndrome de Pfeiffer. Craniosynostosis ocorre quando o crânio do feto e fundir os ossos faciais muito cedo no útero , interrompendo o crescimento do osso normal. Fusão de diferentes suturas leva a diferentes padrões de crescimento no crânio.  Os exemplos incluem: Trigonocefalia fusão (da sutura metópica) , braquicefalia (fusão da sutura coronal ), dolicocefalia (fusão da sutura sagital ), plagiocephaly (fusão de coronal e sutura lambdoidal unilateralmente) e Oxicefalia ou turricephaly (fusão de coronal e suturas lambdóide). síndrome de Apert ocorre em aproximadamente 1 em cada 160 mil a 1 por 200 mil nascidos vivos. Pois é, a Gabriela é essa “1” da estatística, e nos últimos 15 anos passou muito tempo em hospitais para cirurgias reparadoras, contraiu meningite, passou e passa por muitas convulsões, mas mesmo diante de tudo isso ela está sempre otimista e nos dá uma verdadeira lição de vida sobre como superar nossas limitações diante da vida. Muitos não apostavam que ela conseguisse passar dos 10 anos de idade, eu mesma tinha muitas dúvidas quanto a isso, mas no último dia 5, pude junto com ela e toda a família comemorar seus 15 anos. Durante os últimos anos sempre D’us foi questionado do porquê da síndrome da Gabi, nunca tivemos resposta, mas somos testemunhas de quantos livramentos Ele deu a ela, e quantos ensinamentos permitiu que sua mãe e os parentes mais próximos pudessem aprender com tudo o que aconteceu e acontece ainda. Sempre queremos respostas às nossas perguntas, e nos esquecemos que nesse mundo tudo irá passar, as dores, os sofrimentos, as alegrias, a riqueza, a pobreza, as doenças, as síndromes. Mas uma coisa nunca muda e nunca mudará, é o amor de D’us por nós que está em Cristo Jesus nosso Senhor. “Essa carcaça” que chamamos de corpo não tem nenhum valor, ela é pó e ao pó voltará. Devemos estar prontos , juntando tesouros no céu, formando um corpo incorruptível, nos tornando cada dia mais semelhantes a Jesus o Filho do D’us Eterno, então estaremos nos preparando para uma eternidade ao lado de D’us, e que nossa aparência e nossas dificuldades não terão importância se nosso foco estiver em Cristo Jesus a quem devemos toda a honra e glória! Tantas são as síndromes que podem provocar um mal físico e psíquico, mas uma não podemos aceitar, e é totalmente curável, a Síndrome do pecado, não permitamos que ela  nos afaste do céu.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

“A MANOBRA DE HEIMLICH”

“Vistam-se com essa nova natureza, que D’us criou de acordo com sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, que é correta e dedicada a Ele.” (Ef.4:24)
            Ontem eu quase perco meu marido para a morte. Estávamos almoçando juntos como sempre acontece aos domingos, quando de repente o José levantou-se bruscamente da mesa e começou a tossir, a princípio achamos que era um simples engasgo, mas era grave, ele não conseguia mais respirar, levantamos, eu e a Vicke, e começamos tentar ajudá-lo, a Vicke batia nas costas dele e eu então me lembrei que deveria iniciar a conhecida “manobra de Heimlich”, mas na hora do desespero não sei se estava fazendo certo ou não, parecia estar errado porque ele não conseguia voltar a respirar causando-nos pânico, então pedi que a Vicke ligasse para a emergência, foi quando o procedimento surtiu o resultado desejado e ele voltou a respirar.
            A “Manobra de Heimlich”, o médico Henry Heimlich era um cirurgião torácico que em 1974 desenvolveu a técnica ao descobrir que o engasgamento era a sexta causa de morte mais comum nos Estados Unidos, por isso o procedimento leva o seu nome,  é a seguinte, para quem ainda não conhece e precise usar, o que eu não desejo pra ninguém:
              Se a vítima ainda estiver respirando ou tossindo, facilite suas tentativas de se desengasgar, caso contrário, se a vítima não estiver conseguindo nem tossir, siga o procedimento:

  1. Posicione-se atrás da vítima;
  2. Coloque uma mão fechada exatamente entre o umbigo e o osso pontudo do peito;
  3. Coloque sua outra mão aberta sobre a mão fechada e desfira 5 golpes para cima e para dentro da barriga da vítima até que o objeto saia ou a vítima fique inconsciente.

            Se a vítima tornar-se inconsciente:
  1. Deite a vítima de costas;
  2. Cavalgue a vítima na altura das coxas;
  3. Coloque suas mãos, uma em cima da outra, abertas exatamente entre o umbigo e o osso pontudo do peito;
  4. Desfira 5 golpes para cima e para dentro da vítima e a cada seqüência faça uma ventilação boca-a-boca;
  5. Verifique o pulso, se o coração parar de bater, faça uma massagem cardíaca;
  6. Chame por socorro.            

       O José estava engasgado com um grão de arroz, um simples grão de arroz poderia tê-lo levado a morte, e isso me faz lembrar como pequenas coisas, que não damos muita importância, podem nos levar a morte espiritual, e que se não for aplicado o procedimento certo acordaremos no inferno. Quantas vezes deixamos entrar em nossas vidas pequenos pecados que muitas vezes dizemos a nós mesmos, “não estou prejudicando ninguém com isso”, e nos esquecemos que D’us vê todas as coisas e Ele deseja que sejamos semelhantes ao seu Filho Jesus. Que deixemos de lado tudo que nos afasta de uma vida santa e irrepreensível. Quando deixamos que “pecados pequenos” entrem na nossa vida, é como um grão de arroz obstruindo a traquéia impedindo o ar de entrar em nossos pulmões levando-nos a morte por algo aparentemente tão inofensivo. O que temos feito com nossas vidas? Num simples grão de arroz provocando um engasgamento, temos aplicado o procedimento correto? Em um simples pecado que tenta se instalar em nossas vidas, temos aplicado os procedimentos que Jesus nos ensinou? Para um pequeno pecado que tenta se instalar na nossa vida, como o grão de arroz que se instalou e bloqueava a traquéia do José e poderia tê-lo matado, o procedimento certo deve ser aplicado,  revestir-nos da nova natureza que alcançamos através do sacrifício de Jesus na cruz é o procedimento para livrar-nos de uma vida de pecados!
Rosana Márcia.

quarta-feira, 26 de maio de 2010


“VAIDADE”

“ ...enchei-vos do Espírito...”. “Já estou crucificado com Cristo, e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim”. (Ef. 5:18, Gal. 2:20)
            Uma vez eu assisti um filme intitulado “O Advogado do Diabo”, O filme conta a história de Kevin Lomax , um jovem e bem sucedido advogado do interior da Florida, que nunca perdeu um caso. Não importa que tipo de crime ou culpa, Lomax tem o poder de seduzir o júri que se rende aos seus argumentos e absolve seus clientes.  Durante um julgamento fica claro para Lomax que seu cliente é culpado de molestar crianças. Entretanto ao invés de enfrentar seu drama de consciência ele se rende ao impulso de continuar como vencedor e de forma brilhante consegue virar o jogo, inocentando o acusado. Seu triunfo atrai a atenção de John Milton o carismático dono de uma poderosa empresa em Nova York. Lomax é convidado para trabalhar no departamento jurídico (criminal) da Milton, Chadwick Water com um alto salário e muitos benefícios. Apesar da objeção de sua mãe Lomax, se muda para Nova York com sua esposa Mary Ann . Ali ele encontra o poderoso e brilhante fundador e dono desta misteriosa empresa com interesses e clientes em todo o mundo. Lomax é seduzido pelo imponente apartamento, as lindas mulheres e homens poderosos que trabalham naquela empresa e logo se destaca defendendo nas cortes. Mary Ann está fascinada com seu novo e oportuno estilo de vida, em meio aos ricos e famosos da cidade. Oprimida por visões e manifestações demoníacas, Mary Ann mergulha na insanidade enquanto Lomax segue sua carreira enfrentando um novo desafio ao defender um mega incorporador acusado de três assassinatos. A visão da morte de um dos diretores da empresa e outras aparições demoníacas acabam levando Mary Ann ao suicídio. Lomax descobre então que Milton é seu pai. Sua mãe havia sido seduzida por ele durante um congresso evangélico em NewYork. No confronto final, Milton quer que Lomax possua a linda Christabelle, também sua filha, para que o anti-cristo seja gerado. Premido por sua consciência e sem saída Lomax atira contra sua própria cabeça. Resumindo, o advogado acaba seduzido pela vaidade em ser um advogado bem sucedido e por isso desperta o interesse do “Diabo” do filme, que faz com que ele não considere nada mais, apenas o sucesso que consegue através da falta de escrúpulos. Lembrando desse filme não pude deixar de pensar que o nosso inimigo, o diabo, muitas vezes não precisa usar outras pessoas, ou fatos sobrenaturais para manter-nos sob seu controle, ele usa o que somos, nossas vaidades, e com elas ele nos derruba e nos coloca exatamente onde ele quer – longe de D’us e escravos do pecado. Qual é nossa vaidade? hoje eu pensava nisso, quando lembrava das nossas atitudes diante do que o mundo nos oferece. Por exemplo, eu começo a seguir uma comunidade num site de relacionamentos, então eu estou dizendo a todos que concordo com forma de pensar e a postura daquela comunidade, certo? Eu começo a seguir um blog, então eu demonstro a todos que concordo com o que aquela pessoa escreve no seu blog, não é mesmo? Eu pensava nisso, porque tenho sempre a curiosidade de ver quantas pessoas estão me seguindo no blog, e me envaideço quando tem um novo seguidor ( que a propósito são poucos e raramente tem um novo). Então, passo a refletir sobre minha atitude, tenho deixado que o diabo use minha vaidade para me encher de mim mesma e me afastar da vontade de D’us? Sim, porque cada vez que nos enchemos de nós mesmos não há espaço para que Jesus viva sua vida em nós. E o Diabo sabe disso, sabe que se alimentar nossas vaidades será muito mais fácil manter-nos longe de uma vida de santidade. Tenho seguido a Jesus e por isso sou reconhecido como seu discípulo? E porque o sigo tenho suas marcas tecidas em minha vida? Ou será que vivo alimentando minhas vaidades e dando lugar ao diabo? No final do filme o advogado se mata e por isso o Diabo não consegue realizar o seu plano, então, o tempo volta e o advogado decide mudar seu comportamento e o cliente que ele defendia acaba condenado, no entanto quando ele está saindo do tribunal o diabo assume a forma de um jornalista e tenta seduzi-lo a contar sua história na promessa que ela fará um imenso sucesso. Nosso advogado do filme vence a vaidade de não perder nenhum caso e está prestes a cair em outra faceta da vaidade, o sucesso através da história da sua vida.
            É preciso estar alerta, nosso inimigo não está na guerra sem conhecer o adversário, ele nos conhece muito bem, e tentará usar exatamente nosso ego sem D’us para nos derrubar. Por isso devemos viver a vida de Jesus em nós porque somente assim encontraremos a vitória em Cristo Jesus nosso Salvador.
            Qual é sua vaidade?

Rosana Márcia.

quarta-feira, 19 de maio de 2010


“NA COVA DOS LEÕES”

“...mandou que trouxessem Daniel e o jogassem na cova dos leões. E o rei disse a Daniel: - Espero que o seu D’us, a quem você serve com tanta dedicação, o salve”. (Dn. 6:16) 
            A Bíblia conta que um jovem chamado Daniel, servo de D’us, por sua escolha em não negar ao D’us Eterno, foi jogado na cova dos leões para ser devorado por eles. E a história ainda conta que os leões não foram alimentados por alguns dias, para quando Daniel fosse jogado ali não sobrevivesse aos leões famintos. E isso me leva a pensar que, é assim que cristãos verdadeiros se sentem diante desse mundo. O mundo como está hoje é uma “cova de leões”. Daniel não foi jogado em uma cova onde havia leões, ele foi jogado na cova dos leões. É assim que eu me sinto na maioria das vezes aqui nesse mundo, dentro da cova de leões famintos, prontos pra devorar. A Bíblia ainda diz, que “o nosso inimigo, o Diabo, anda ao derredor, feito um leão procurando a quem tragar”. E eu me pergunto como é que vamos parar muitas vezes dentro da cova dos leões? Se for por escolhas como as de Daniel, então certamente D’us mandará seu Anjo para fechar a boca dos leões. Mas, o triste é que muitas vezes vamos parar na cova dos leões caminhando com nossos próprios pés, quando vivemos como aqueles que são filhos do Diabo, e eu pergunto, como D’us nos livrará? E eu respondo, pela sua muita misericórdia por nós. Sim, “Sua misericórdia é a causa de não sermos consumidos”. E eu também pergunto, como livrar nossos filhos da “cova dos leões”? Vejo hoje que muitos jovens são enganados e enredados, e acabam diante desse perigo, e muitos acabam sendo devorados. Temos feito tudo que está ao nosso alcance, como pais, para impedir que nossos filhos caminhem a passos largos para a “cova dos leões”? Todos os dias eu peço sabedoria a D’us para conduzir minha única filha pelo caminho que agrada a D’us, e eu vejo como é difícil ajudá-la, porque são tantas más influências, que não dá pra ficar relaxado um só segundo, mas é preciso estar sempre vigilante, por o inimigo está sempre em volta. Se não caminhamos rumo a perdição na cova dos leões, os leões se aproximam esperando uma oportunidade para atacar e devorar. Mas existe um “antídoto” para sair vitorioso dessa situação, D’us diz, “resisti ao Diabo e ele fugirá de vós”. É preciso resistir, mesmo que pareça algo bom aos olhos, mas se dentro de nós o Espírito de D’us nos alerta, resistamos, confiantes que D’us nos dará a vitória. Sempre ao acordar oro ao D’us Eterno, que está no céu, pela minha filha que sai todos os dias para ir a escola, e eu sei que lá existem muitos “caminhos que parecem bons, mas que o fim deles é um fim de morte”, mas existe outro segredo para ajudarmos nossos filhos nessa luta tão desigual contra o mal, o segredo é vivermos tudo o que pregamos sobre D’us aos nossos filhos, porque ainda que haja um tropeço, eles sempre darão ouvidos, as nossas palavras, porque  vivemos o que pregamos. Por isso, “não sejam somente ouvintes da Palavra de D’us, mas ponham em prática o que ela manda” (Tg. 1:22); “Portanto, obedeçam a D’us, resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês”. (Tg. 4:7); “Estejam alerta e fiquem vigiando porque o inimigo, o Diabo, anda em volta de vocês como um leão que ruge, procurando alguém para devorar”. (1 Pe.5:8).
            Pensemos, se estamos na “cova dos leões” por obedecermos a D’us, como Jesus fez, então, podemos ficar tranqüilos porque D’us mandará o “seu Anjo para fechar a boca dos leões”. Mas tenhamos cuidado se estivermos indo parar na “cova dos leões” por nossas próprias escolhas erradas, corremos um grande risco de sermos devorados.

Rosana Márcia.