sexta-feira, 16 de abril de 2010



AINDA ONTEM...
“Quando eu era jovem, a minha maneira de falar, de sentir e de pensar era de jovem. agora que já sou adulto não tenho mais essas maneiras de jovem”. (I Co. 13:11).

            Ontem eu recebi um e-mail com uma música de Charles Aznavour que dizia assim:
“Ainda Ontem...
Ontem ainda eu tinha vinte anos
Acariciava o tempo e brincava de viver como se brinca de namorar
E vivia a noite sem considerar meus dias que escorriam no tempo
Fiz tantos projetos que ficaram no ar
Alimentei tantas esperanças que bateram asas
Que permaneço perdido sem saber aonde ir
Os olhos procurando o Céu mas, o coração posto na Terra
Ontem ainda eu tinha vinte anos
Desperdiçava o tempo acreditando que o fazia parar para retê-lo, e até ultrapassá-lo
Só fiz correr e me esfalfar
Ignorando o passado que conduz ao futuro
Precedia da palavra “eu” qualquer conversação
E opinava que eu queria o melhor
Por criticar o mundo com desenvoltura
Ontem ainda eu tinha vinte anos
Mas perdi meu tempo a cometer loucuras
O que não me deixa, no fundo
Nada é realmente concreto
Além de algumas rugas na fronte e o medo do tédio
Porque meus amores morreram antes de existir
Meus amigos partiram e não mais retornarão
Por minha culpa criei o vazio em torno a mim
E gastei minha vida e meus anos de juventude
Do melhor e do pior descartando o melhor
Imobilizei meus sorrisos e congelei meus choros
Onde estão agora meus vinte anos?”
            Essa letra me tocou profundamente, porque fui arremetida ao meu passado, minha juventude, e vi que muitas daquelas palavras têm a ver com o que fui, e isso me entristeceu porque, em muitos momentos não vivi da forma que agradasse  ao D’us Eterno. Eu “aceitei Jesus” aos 6 anos de idade e fui batizada aos 7 anos. Causei espanto na igreja local por saber na “ponta da língua” toda doutrina Batista. Mas, qual a importância de “honrar com os lábios e ter o coração longe de D’us”? Foi o que eu fiz, e o que muitos fazem ainda hoje. A forma como escolhermos trilhar nossa juventude é uma “maquete” do “edifício” que seremos no futuro. Charles termina a música de forma muito deprimente, talvez porque não conseguisse enxergar que nunca é tarde para “darmos uma guinada” na vida. Nossos erros do passado não precisam ser mantidos no presente, ou, repetidos no futuro. Podemos a qualquer tempo derrubar o “edifício” atual e construir um novo. E é isso que D’us espera de nós, que derrubemos essa “casa” firmada na areia que chamamos de vida, e “cheguemos perto do Senhor, a Pedra viva que os seres humanos rejeitaram como inútil, mas que D’us escolheu como de grande valor, nós também somos “pedras vivas” e que D’us quer usar na construção de um templo espiritual” (I Pe. 4 e 5). é preciso destruir o que somos, produto do nosso passado sem D’us, para nos tornarmos uma “pedra” igual a Jesus, para que possamos nos encaixar com perfeição no templo de D’us.
            Ontem nos meus vinte anos... eles se foram e todos os pecados que cometemos foram perdoados por D’us através do sacrifício de Jesus na Cruz, ao derramar seu precioso sangue. O importante é o que farei, o que faremos dos anos que ainda nos restam? Qual será a letra da música final das nossas vidas?
“Lembre-se do seu Criador enquanto você é ainda é jovem.... a conclusão é esta: Tema a D’us e obedeça aos seus mandamentos porque foi para isso que fomos criados. Nós teremos de prestar contas a D’us de tudo que fizermos e até daquilo que fizermos em segredo, seja o bem ou o mal”. (Ecl. 12:1; 13 e 14).

Rosana Márcia.

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