quinta-feira, 6 de maio de 2010

http://www.youtube.com/watch?v=BwbVw_DjM1A

“FICAR, EU?”

“Eis que venho sem demora..." (Apoc. 22:12)
           
            Ontem eu recebi 2 vídeos, um deles está postado no link acima. O interessante é que mesmo tendo recebido de pessoas que não se conhecem, ambos me levaram a pensar, ou melhor, a continuar pensando na mesma coisa que ocupava meus pensamentos nas últimas semanas. Um dos vídeos questiona o que é “igreja”, e expõe depoimentos de pessoas não cristãs, o outro vídeo mostra jovens numa reunião em um prédio religioso quando de repente a maioria desaparece, inclusive o pregador, e os poucos que ficaram entram em pânico. Duas coisas me chamam a atenção nos vídeos; a primeira é, como já disse anteriormente, perdeu-se, e não sei em que tempo, a noção da verdadeira igreja. Os depoimentos não caracterizam a verdadeira igreja. http://www.youtube.com/watch?v=iCD9hm3kX6I .
            Havia um filósofo e um governador romano na virada do primeiro século chamado Plínio o jovem, que nos deixou uma preciosa observação daquela era, talvez 10 anos após a morte do apóstolo João. Escrevendo para o imperador Trajano sobre alguns cristãos de primeira e segunda geração que ele tinha colocado na prisão. Ele disse que quando os seguidores de Jesus se encontravam, eles cantavam e faziam um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra e nem negar um depósito quando exigido. Um historiador da Igreja, Rufus M. Jones, disse isso: “A comunhão era um organismo ao invés de uma organização. Os membros tinham uma experiência comum. Eles eram amalgamados. Eram batizados para dentro de um só Espírito. Comiam as refeições em comunidade, todos compartilhavam de um só pão, e todos bebiam de um só cálice....Não havia um sistema rígido. “Costume” não impunha uma mão pesada sobre ninguém. Ainda não tinham rotina e ordem sagrada. Havia muita espontaneidade e iniciativa pessoal. Pessoas e dons eram à base de tudo. Procedimentos eram fluidos e ainda não padronizados... A comunhão era mais como uma família do que igreja como nós chamamos hoje. Tudo era novo e nada precisava ser repetido. Nenhum líder dominava as reuniões. O corpo se reunia como a uma comunidade do Espírito; e, como Paulo disse, onde o Espírito está aí há liberdade não escravidão ou rotina”. Uma igreja que é gerada por Jesus e vive Nele não terá esse péssimo conceito expresso pelos depoentes, a igreja verdadeira certamente terá poder para influenciar a vida de pecadores com seu poder através de Jesus, que é a cabeça da igreja – o corpo. Eu paro e penso, como poderemos nos intitular igreja de Cristo se não vivermos como corpo de Cristo? Talvez você me pergunte, o que é viver como corpo de Cristo? E mais uma vez responderei, aquilo que muitas vezes não consigo colocar em prática, viver como Cristo, é renunciar diariamente o que somos e viver a vida de Jesus em nós. O outro vídeo, o que mostra o arrebatamento da igreja, é a segunda coisa que me chama atenção. naquela simulação a maioria das pessoas que se encontravam ali é arrebatada, como a igreja e corpo de Cristo, e eu digo sem medo de errar – a maioria, que freqüentam assiduamente os templos religiosos e muitos que se dizem cristãos, vai FICAR. “...estreita é a porta, e o caminho difícil que conduz a vida, e POUCA gente encontra esse caminho”. (Mt. 7:13-14), “Nem todo o que me chama “Senhor, Senhor” entrará no Reino do Céu, mas somente aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu”. (Lc. 7:21-23), não é fácil renunciar diariamente o que somos, e fazer a escolha que Adão não fez, mas que Jesus fez, o de ser obediente a D’us. “Quem conseguir a vitória receberá isto de mim: Eu serei o seu D’us, e ele será meu filho. Mas os covardes, os traiçoeiros, os viciados, os assassinos, os imorais, os que praticam a feitiçaria, os que adoram ídolos e todos os mentirosos, o lugar deles é o lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte”. (Apoc. 21:7-8). No dia em que o Senhor Jesus vier buscar sua igreja, que é o seu corpo, e que viveu aqui obediente a D’us, fazendo a vontade do Pai, renunciando o próprio ego e sua velha natureza corrompida pelo pecado, que se revestiu de um novo homem, que não vive mais eu, mas Cristo vive em mim, então seremos contados como aqueles que irão e não como os que ficarão.
            “Escutem! – diz Jesus. – Eu venho logo! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Felizes os que lavam suas roupas para terem o direito de comer a fruta da Árvore da Vida e para poderem entrar pelos portões da cidade... Certamente venho logo!” (Apoc. 22:12-14).
            Estamos preparados para a chegada do noivo? Estamos vivendo como igreja verdadeira de Cristo?
            Ficar, eu? A escolha é nossa!

Rosana Márcia.

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