sexta-feira, 5 de março de 2010

O PICA-PAU

“Nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo contrário, temos fé e somos salvos.”  (Hb. 10:39)

            Ontem quando eu estudava no computador fui incomodada por uma batida insistente no tronco da goiabeira que eu vejo da minha janela, quando me virei para olhar vi um lindo Pica-pau com um “topete” vermelho, fiquei encantada. Enquanto ele picava o tronco da goiabeira corri para pegar a câmera para registrar aquela cena tão linda, mas ela estava sem bateria e o tempo de trocar a bateria e voltar para fotografar, o pássaro já havia mudado de galho. Fiquei frustrada, foi quando comecei a pensar que o Pica-pau considerou que aquele tronco duro da goiabeira “não era pra o seu bico”. Ele tem o bico duro capaz de furar a madeira, mas, me pareceu que não tem a cabeça dura, quando viu que não conseguiria nada ali tratou de mudar de árvore, para uma que possuísse um galho mais macio. O que me levou a pensar sobre como às vezes somos cabeças duras de  bicos mole, recebemos a salvação gratuitamente, somos nova criatura... Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.” (2 Co. 5:17)... recebemos uma nova vida, discernimento através do Espírito Santo de D’us que nos capacita identificar o certo do errado, no entanto ficamos tentando furar a madeira dura, perdendo nosso tempo, quando poderíamos voar para uma árvore que nos proporcionaria o alimento e abrigo certo. Buscamos nosso próprio entendimento e por isso não conseguimos mudar de árvore. O pica-pau foi para outra árvore e não voltou mais furar a goiabeira, o que parece ser tão simples e lógico para um pássaro, parece ser muito difícil para nós, porque muitas vezes deixamos que a nossa natureza que eu vou chamar de “cabeça dura” controle nossas vidas nos mantendo na vida de pecado e escravos de uma religião sem D’us. O entendimento que nos ajudará a mudar e não voltar mais à velha vida é aquele que vem do Espírito de D’us. Assim como o Pica-pau que não voltou atrás e se perdeu tentando furar o que não era propício, que nós também sejamos “gente que não volta atrás e se perde”, mas que vivamos uma vida que agrade a D’us e garantindo a eternidade com Ele.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 1 de março de 2010

CONHEÇO VOCÊ?

“Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim...” “...e Ele vos responderá: não sei donde sois; apartai-vos de mim...” “...vós que praticais a iniqüidade; apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos...” (Mt. 7:23; 25:41 e Lc. 13:27).
           
            Ontem eu assistia uma reunião religiosa em um prédio de uma Igreja Batista local na cidade onde moro, e o pregador falava sobre aquele texto do livro de Atos dos apóstolos (...respondendo, o Espírito maligno, disse: Jesus eu conheço, e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? At. 19:15)... onde os filhos de Cevas, um dos principais sacerdotes, tentavam expulsar um espírito maligno de um homem e esse espírito não viu neles a autoridade de D’us o Altíssimo. E o pregador seguiu falando sobre como o espírito sabia quem era Jesus e quem era Paulo; e continuou perguntando: será que o diabo sabe quem somos nós? Achei interessante a proposta o que me levou a pensar, o espírito maligno reconhecia Jesus o Filho do Eterno D’us, o Cordeiro que tirou o pecado do mundo; o espírito maligno reconhecia Paulo que “não mais ele vivia, mas Cristo vivia nele”; portanto o espírito maligno reconhecia Jesus o Filho de D’us e reconhecia Jesus em Paulo; por isso os filhos de Cevas não conseguiram expulsar o espírito maligno do homem, porque faltava neles o poder de D’us que está no Seu filho Jesus, e se Jesus vive em nós... “Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas...” Jo. 14:12, teremos o poder Dele através de sua vida em nós.
            Mas, o que eu quero compartilhar hoje aqui, é por quem queremos ser reconhecidos? Quero ser reconhecido por um espírito maligno, ou, por Jesus no Dia final, quando ele separará os que ficarão a Sua direita e os da Sua esquerda pelos frutos que produzimos. De que lado você vai querer estar? O que importa mais, conhecer Jesus? Ou, ser conhecido por Jesus, ser reconhecido naquele dia por nossas obras? “Pois Eu conheço a suas obras e os seus pensamentos...” Is. 66:18, quais têm sido nossas obras? São aquelas que agradam a D’us e que farão com que Jesus nos separe para o lado direito? Ou, Ele não nos reconhecerá porque nossas obras têm sido produzidas por nós mesmos, para nossa própria glória, tal qual os filhos de Cevas? E por isso seremos separados para o lado esquerdo, e lançados no fogo eterno, preparado para o  Diabo e seus anjos.
            Jesus em nós, para sermos reconhecidos pelos espíritos malignos como filhos de D’us, e principalmente por Jesus nosso Senhor e Salvador no Dia final!
“Ora, o D’us de paz, que pelo sangue do pacto eterno tornou a trazer dentre os mortos o nosso Senhor Jesus, grande pastor das ovelhas, vos aperfeiçoe em toda boa obra, para fazerdes a Sua vontade, operando em nós o que perante Ele é agradável, por meio de Jesus o Cristo, ao qual seja a glória para todo o sempre. Amém.” Hb. 13:20-21.

Rosana Márcia.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


O TEMPO NO DESERTO

“Quarenta anos vos fiz andar pelo deserto...”  (Deut. 29:5)

            Eu e meu marido fomos passar o feriado de carnaval na casa da minha sogra enquanto a Vicky ficava no retiro espiritual, no domingo à noite fomos assistir ao culto no prédio da Igreja Batista local, houve um momento de testemunhos de gratidão e meu marido compartilhou com aqueles irmãos sobre como D’us permitiu um deserto de nove anos na nossa vida. E eu não pude deixar de me lembrar dos Israelitas que numa jornada de apenas onze dias até a fronteira de Canaã (a terra prometida), levaram quarenta anos para chegar lá. E eu pergunto quanto tempo temos passado no deserto por causa da nossa rebelião contra D’us? Por causa da nossa insistência em não praticar as verdades da Palavra de D’us. Eu e minha família passamos nove anos num deserto onde aprendemos e reconhecemos que somente em D’us há salvação para nossas vidas, há liberdade verdadeira, e sem Ele nada somos, e que a vida sem Ele não tem sentido. Mas mesmo no deserto sentimos o cuidado de D’us por nós todos os dias. Nunca mais quero voltar para o deserto, mas constantemente nos esquecemos do Eterno e achamos que podemos comandar nossas vidas sem a interferência Dele, abandonamos uma vida de santidade. Os Israelitas passaram quarenta anos no deserto para que toda aquela geração que se rebelou e pecou contra D’us morresse. Muitos passam a vida toda no deserto e nunca experimentam a alegria de pisar na terra prometida porque não se arrependem e voltam dos maus caminhos que tomaram.
            O deserto precisa ser para nós um aprendizado, “O Senhor nosso D’us nos falou em Horebe, dizendo: “tempo bastante haveis estado neste monte”” (Deut. 1:6), será que no nosso tempo de deserto temos aprendido logo o que o D’us Eterno quer que aprendamos? Ou, vamos ficar muito tempo no mesmo monte, gastando quarenta anos tentando fazer uma viagem de onze dias?
            Qual tem sido o seu deserto? Por quê você está nele?

Rosana Márcia.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010



PERSPECTIVA DA FÉ

“ Vá e olhe para o lado do mar...ví subindo do mar uma nuvem pequena do tamanho da mão de um homem...volte para casa; senão a chuva não vai deixar.” (I Reis 18:41-45)

            Ontem quando fui recolher a roupa do varal, sob um sol, de quase 40 graus, olhei para o céu que se apresentava azul com tímidas nuvens no horizonte, pensei, como eu gostaria de ser como Elias para que eu pudesse pedir a D’us que mandasse chuvas, apesar das tímidas nuvens do horizonte. Porém, quando me virei para o outro lado, me deparei com nuvens robustas que eu nunca repararia se não tivesse mudado as condições da minha observação.
            As vezes achamos que não estamos sendo abençoados por D’us, mas acho que tudo é uma questão de perspectiva de fé, tudo depende do ângulo como observamos a situação que nos encontramos. Nem tudo que nos parece bom do nosso ponto de vista é o melhor para nós.
            Sob que perspectiva de fé temos vivido a vida cristã? Temos olhado para um horizonte com nuvens tímidas e não crendo que a chuva será forte, capaz de refrescar nossa existência? Ou, estamos olhando para nuvens robustas que derramarão chuvas de benção que renovarão os galhos secos e sedentos das nossas vidas.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010



VIOLENTOS !

“Não terão amor para com os outros, e serão duros, caluniadores, sem domínio próprio, violentos e inimigos do bem.”  (II Tim 3:3)
           
            Ontem eu assistia um programa na TV, cujo tema era violência, foram tantas as cenas de violência que por duas vezes durante a exibição da reportagem precisei sair da sala por não suportar tanta violência do ser humano contra seu próprio semelhante, tanta violência começou a violentar minha mente. A reportagem consultou vários especialistas como psicólogos, psiquiatras e sociólogos, com a finalidade de entender a causa de tanta violência, muitas foram às explicações sobre o comportamento violento do homem, todas tão distantes do  verdadeiro motivo. A Bíblia fala que nos últimos tempos os homens não teriam mais amor uns pelos outros, que se tornariam entre as coisas violentos, amando mais os prazeres do que a D’us, e a Bíblia ainda alerta para que nos afastemos dessas pessoas, porque assim como “Janes e Jambres foram contra Moisés, assim também esses homens são contra a verdade” (II Tim 3). No meu entender, ir contra a verdade é ir frontalmente contra D’us, porque Nele está a verdade. A verdadeira explicação para o comportamento violento não está na psicologia, na psiquiatria ou na sociologia, a verdadeira explicação está na ausência de D’us na vida do homem, somente a prática dos ensinamentos do Senhor Jesus, que viveu obediente a D’us eterno, poderá fazer de nós pessoas com um coração puro, pessoas que se afastam de discussões tolas e sem valor, pessoas que não brigam mas são delicadas com todos, pessoas que fogem das paixões da mocidade e seguem a justiça, a fé, o amor e paz!
            Toda opinião, seja ela de um psicólogo, psiquiatra ou sociólogo só terá sentido se colocada também à luz da Palavra de D’us, senão será apenas sabedoria humana...”Portanto, falamos com palavras ensinadas pelo Espírito de D’us e não com  palavras ensinadas pela sabedoria humana” (I Co. 2:13). Que sejamos assim prontos para ouvir o Espírito de D’us, para que nossas palavras sejam sábias a maneira de D’us.

Rosana Márcia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A OPRESSÃO

            “ Verdadeiramente a opressão endoidece até o sábio” (Ec. 7:7)

            Fico pensando o que é opressão e porque ela endoidece até o sábio? Quando é que nos sentimos oprimidos por algo? O que é capaz realmente de nos oprimir? Se o sábio endoidece com a opressão, então o que será de pessoas como eu? Passei uma semana pensando sobre o que seria uma opressão capaz de endoidecer o sábio, e cheguei a seguinte conclusão, a opressão que endoidece o sábio é a opressão causada pelo o nosso inimigo Satanás. Nas Escrituras Sagradas diz que Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar;”  (I Pe. 5:8), Satanás é como um leão, então eu penso, como será o sentimento de alguém que sabe que tem um leão perto dele procurando devorá-lo? Certamente será um sentimento de pavor, de sufocamento, de perigo eminente. Por isso, no mesmo texto somos alertados a ser sóbrios e vigiar. Estar sóbrio é não ter a mente dominada ou alterada por alguma coisa, por isso estar sóbrio vem junto de vigiar, porque se não temos o domínio de nossas mentes será impossível vigiar.
            Mas, como é que Satanás se comporta como um leão? hoje, penso que ele usa os próprios seres humanos para essa missão de se comportar como um leão ao derredor. Tenho visto e convivido com pessoas que se transformam em verdadeiros leões capazes de provocar tanta opressão que é como se estivéssemos em perigo de morte, perto de sermos atacados. Não sei se existe maior opressão do que a de ter um leão por perto pronto para destruir você.
            Mas, nosso próprio pecado também nos oprime, quando cedemos a nossa natureza humana permitimos que Satanás faça dela um leão ao derredor. E acho que isso é ainda pior que a opressão vinda através de outra pessoa, e talvez mais importante porque podemos nos afastar de pessoas opressoras, mas não podemos afastar de nós mesmos, talvez por isso a opressão que venha de nós mesmos seja capaz de endoidecer até o sábio, porque ao nos tornarmos opressores de nós mesmos através de uma vida dominada pelo pecado, fará com que percamos o controle de nossas mentes e a capacidade de estarmos vigilantes.

Rosana Márcia.
             

domingo, 17 de janeiro de 2010


TUDO NOVO?

“... as coisas velhas já passaram eis que tudo se fez novo” (II Co. 5:17)


É incrível como todo ano ouvimos e fazemos a mesma coisa: No ano que vai iniciar vou mudar radicalmente... não farei mais as coisas que fazia...vou traçar metas mais importantes... e etc..etc. O fato é que se a mudança não partir de dentro para fora continuaremos os mesmos. Somos movidos pela emoção, e me parece que promessas feitas no calor das emoções tendem a não serem cumpridas. Nas Escrituras Sagradas o Apóstolo Paulo na Carta aos Corintios diz: “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” Ele dizia isso porque chamava a atenção dos crentes da época para que não vivessem mais para si mesmos, mas para Aquele que havia ressuscitado para nós, Jesus o Cristo. Como queremos viver uma vida nova se continuamos presos ao nosso velho homem, a natureza de Adão? Por isso as promessas que fazemos no início de cada ano novo, ano após ano não se concretizam, porque o nosso homem interior não é modificado, estamos presos a nossa natureza humana a quem amamos com amor incondicional. Estamos viciados nos prazeres mundanos que ela nos oferece, e não conseguimos deixar que o Espírito santo de D’us fale em nossa vida. Somos hipócritas, amamos esse mundo e tudo o que nele há, esta é a verdade. Constantemente encontro pessoas que vivem do passado, estão presas a ele e não querem modificar suas vidas, elas me lembram aquelas pessoas que vivem na rua juntando “coisas” sem valor, vão colocando num saco e arrastando diariamente por toda a vida, elas se desconectam com a realidade e ficam escravizadas por aqueles fardos sem valor, e não conseguem ver que se jogarem todo o lixo que arrastam a vida vai ficar mais limpa e leve. É o que fazemos, juntamos diariamente para nós lixos que a nossa natureza humana nos oferece e colocamos dentro das nossas mente e arrastamos por toda a vida e nos tornamos escravos de um passado imundo e cheio de lixo. Precisamos nos encher das coisas que são do alto, viver do passado onde D’us enviou Jesus que morreu por nós e nos libertou da escravidão do pecado. Viver do passado onde os ensinamentos de Jesus traziam vida e vida em abundância. Isso sim é um passado que vale a pena arrastar por toda a vida, é um passado que é presente e desse presente depende o nosso futuro.

Que o ano que iniciou possamos colocar em prática os ensinamentos de Jesus, pois deles dependem a nossa vida eterna com D’us, e sem eles a conseqüência é a vida eterna sem D’us.


FELIZ ANO NOVO A TODOS!




Rosana Marcia